Os recentes dados estatísticos comprovam que a internet passou a ser o grande passatempo das pessoas nos últimos meses. Com muita gente fechada em casa por causa da COVID-19, esta rede sem fim tem sido importante para o lazer de uns e para o trabalho de outros.
No que toca às redes socais, o WhatsApp foi quem mais beneficiou com a quarentena pela qual todos temos passado. De acordo com o novo relatório da Kantar, a plataforma de troca de mensagens cresceu cerca de 40% nos últimos tempos.
O WhatsApp foi a plataforma preferida dos utilizadores que fazem parte da amostra do estudo da Kantar. Em contrapartida, o Facebook registou um crescimento de 37%, ao passo que as redes sociais chinesas, como a Weibo ou WeChat, subiram 58%.
O conglomerado Facebook foi quem mais beneficiou com a quarentena
Os dados da Kantar mostram-nos que o Facebook, Instagram e WhatsApp, juntos, registaram um crescimento superior a 40%. São os indivíduos entre os 18 e os 34 anos aqueles que mais tempo passam nas redes sociais da empresa de Mark Zuckerberg.
Estes dados são temporários, uma vez que muitos países ainda estão num estado precoce da pandemia da COVID-19. Em Portugal, por exemplo, ainda não há uma quarentena obrigatória decretada, assim como em muitos países do continente americano.
A Europa e a América estão ainda numa fase inicial do surto de COVID-19 e não sabemos quanto tempo levará até que as coisas normalizem. Entretanto, é normal que a utilização destas plataformas suba ainda mais nesses mercados, com mais gente a ficar em casa.
Consumo da internet atinge níveis recordes
O mesmo estudo da Kantar reporta um crescimento de 70% na navegação pela internet por estes dias. Daí não admira que as operadoras estejam a sensibilizar serviços como o Youtube, Netflix ou HBO para limitarem a qualidade de reprodução do seu conteúdo.
Isto porque a internet, por estes dias, não serve apenas propósitos lúdicos. São muitas as empresas que têm os seus colaboradores a trabalhar a partir de casa e esta é essencial para a continuidade das suas operações. Daí que as operadoras mostrem preocupações de uma eventual sobrecarga da rede, pedindo às plataformas não essenciais para limitar a sua largura de banda.
Em segundo lugar na tabela da Kantar surge o tradicional consumo de televisão. Os inquiridos pela entidade mostram uma maior inclinação para ver televisão nestes dias do que propriamente usar as redes sociais (61%) para passar o tempo.
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