Vivo promete conexão entre humanos e máquinas até 2030 com o 6G

Rui Bacelar
Rui Bacelar
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Além do 5G, a quinta geração de redes móveis. Este é o exercício a que a fabricante chinesa Vivo se entrega num novo relatório. Aí, a quinta maior fabricante mundial de smartphones explora as possibilidades de um mundo de centenas de milhares de milhões de dispositivos conectados até 2030 com o 6G.

Estamos perante uma nova área de oportunidade: integração sensorial e comunicação, de acordo com a Vivo. Uma era em que os serviços de conectividade de dados móveis 6G vão permitir otimizar a capacidade, a frequência de dados, a latência, a fiabilidade em todo o mundo. Até lá, urge colocar o ênfase na pesquisa e desenvolvimento.

Superfície inteligente reconfigurável e novas formas de onda são os principais desafios

Vivo

O Instituto de Investigação em Comunicações vivo divulgou o seu terceiro white paper 6G. Intitulado de "Building a Free Connected Physical and Digital Integrated World: 6G Services, Capabilities and Enableing Technologies".

O relatório explora o quadro 6G e potenciais tecnologias que os especialistas da vivo acreditam que irão contribuir para moldar a vida das pessoas após 2030. Assim, permitindo a convergência dos mundos digital e físico e impactando as nossas realidades futuras, os serviços 6G exigirão novos designs de arquitetura de sistema.

O white paper propõe que o 6G forneça uma super comunicação. Na prática, a informação e serviços de computação convergente, combinando comunicação, computação e sensorialidade num único sistema.

Desse modo, uma rede 6G integrada não só irá conectar humanos com humanos, mas também fará a ligação entre humanos a máquinas e máquinas com máquinas. Ou seja, ajudando a criar um novo mundo digital.

É de esperar que centenas de milhares de milhões de dispositivos estejam ligados até 2030, aponta a própria Vivo.

Serviços e capacidades: criação de uma nova dimensão digital com o 6G

What would 6G look like? How will it transform business and everyday life? 🌐 Tune in to the “For Now, for the Future” panel session to hear the latest insight on the topic! Stay tuned as we will go live at 16:00 GMT+8 on July 27, 2022 👉 https://t.co/oaYppN9NRF pic.twitter.com/VsFRyANXXv

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Segundo a convicção da Vivo, a tecnologia 6G expandirá os serviços básicos de telecomunicações para suportar experiências completamente novas. Entre estas, teremos possibilidades como a realidade mista imersiva e a comunicação holográfica e multissensográfica.

Para além disso, os serviços de conectividade de dados móveis 6G continuarão a melhorar na capacidade, taxa de dados, latência, fiabilidade e muitos outros aspetos. Assim, portanto, terão de ser otimizados várias vezes em comparação com o 5G.

Habilitar tecnologias para uma conectividade verdadeiramente ubíqua além do 5G

Yesterday, the vivo Communications Research Institute released its third 6G white paper. 📃 To learn more about what the future of 6G holds, check out our press release 👉 https://t.co/7NTdIk2KZm #vivoEurope pic.twitter.com/25Wa43tkhy

— vivo Europe (@vivo_europe) 28 de julho de 2022

Há, contudo, vários desafios pela frente. Serão necessárias novas funções de rede para apoiar os novos serviços 6G. Uma vez que o 6G irá convergir redes móveis e computação, interação de dados de domínio cruzado e redes de IA nativas. Isto requer um design de arquitetura de sistema completamente novo para poder ser implementado.

Na prática, integrando sensores e ferramentas de comunicação abre uma nova área de oportunidade em redes wireless. Aí, a IA nativa 6G melhoraria a eficiência da rede e do interface aéreo, aumentaria a flexibilidade do sistema e reduziria os custos.

Em simultâneo, a introdução de um plano de dados transversal de ponta a ponta é essencial para apoiar serviços de informação inteligentes e básicos. A comunicação de baixa potência reduz a barreira ao acesso terminal, permitindo uma conectividade verdadeiramente ubíqua.

Atualmente, a evolução de Multiple-Input Multiple-Output (MIMO), a tecnologia Reconfigurable Intelligent Surface (RIS) e as novas formas de onda são algumas das áreas de investigação que vão abrir caminho para uma rede mais eficiente e flexível, refere o relatório.

Em suma, temos um longo caminho até 2030 e até que as possibilidades globais das redes 6G possam ser implementadas. No entanto, perante tamanho potencial a Vivo é uma das empresas já focadas neste objetivo a longo prazo.

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Rui Bacelar
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O Rui ajudou a fundar o 4gnews em 2014 e desde então tornou-se especialista em Android. Para além de já contar com mais de 12 mil conteúdos escritos, também espalhou o seu conhecimento em mais de 300 podcasts e dezenas de vídeos e reviews no canal do YouTube.