Com o recurso aos seus poderosos algoritmos de Inteligência Artificial (IA), a Google quer criar um novo tipo de microscópios, inteligentes. Equipamentos capazes de salientarem e destacar as células cancerígenas. Como? Ora, como muito processamento e machine learning.
Com efeito, tal como nos conta a publicação Engadget, a Google acredita realmente que é possível criar este tipo de microscópios. O melhor de tudo? Será possível fazê-lo com relativamente poucos fundos. Algo que os tornará aptos a serem utilizados mesmo em pequenos laboratórios e clínicas espalhadas por todo o mundo.
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Sabemos que a Inteligência Artificial (IA) é uma das maiores apostas da Google, colocando-a em tudo. Desde o Gmail, ao Google Fotos. No teu smartphone Android com a Google Assistant ou em tua casa com o Google Home. Agora, a Google quer pegar nesses mesmos algoritmos de IA e coloca-los ao serviço da medicina.
A premissa seria tornar os microscópios mais inteligentes e capazes de agilizar todo o processo de diagnóstico e detecção de células cancerígenas. Para que todo o procedimento seja o mais rápido possível, para que não se perca tempo no diagnóstico e se passe, logo que possível, ao tratamento.
Google coloca a sua IA ao serviço da Medicina
Segundo a peça original, o trabalho da Google passa sobretudo por ensinar e aperfeiçoarem a sua Inteligência Artificial para detectar cancro. Treinando os seus algoritmos para que possam ser capazes de saber como reconhecer células cancerígenas no tecido humano. Instantaneamente salientando essas massas para que o trabalho "do humano" seja mais fácil. Note-se que esta deteção e demarcação é feita em tempo real, sendo todo o processo bastante rápido.
Neste momento a equipa da Google começou por ensinar os seus algoritmos a reconhecerem patologias como o cancro da próstata. Mais ainda, tal como nos mostra o vídeo que ilustra esta peça, também o cancro da mama seria um dos primordiais objectos de deteção.
Tal como nos explica o Engadget, para já todo o projecto ainda está em fase de desenvolvimento e análise. Carece ainda de estudo e aprofundamento até que possa eventualmente ser colocado no mercado. Ainda assim, a tecnológica norte-americana visa também treinar a sua Inteligência Artificial (IA) para reconhecer outras ameaças. Salientando-se aqui a malária e a tuberculose.
O projecto está agora a dar os primeiros passos e já podes averiguar aqui as conclusões obtidas e progressos registados até à data.
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