A plataforma de vídeos da Google, o YouTube, estará a planear a sua própria plataforma de streaming de filmes e séries online. De acordo com as mais recentes informações, a gigante norte-americana quer expandir as suas operações e, para tal, pode entrar no mercado atualmente dominado pela Netflix, Disney+ e HBO Max.
Segundo avança o jornal Wall Street Journal, a gigante dos vídeos estará em conversações com várias empresas de entretenimento e produções cinematográficas. O objetivo? Encontrar um novo modelo de negócios que pode efetivamente contemplar o nascimento de mais uma plataforma de streaming, a YouTube TV.
Netflix, Disney+, HBO Max e...YouTube TV?
Segundo avança o Wall Street Journal, a popular plataforma de vídeos da Google está à procura de uma nova abordagem para os seus conteúdos. Em simultâneo, procura também um novo modelo de rentabilização para a sua empresa. Nesse sentido, estará a abordar várias empresas do segmento do entretenimento para buscar "novas inspirações" e uma "loja para os canais".
De acordo com fontes próximas do YouTube, a gigante tecnológica estará a trabalhar na sua própria plataforma de streaming de conteúdos há pelo menos 18 meses. Ou seja, há mais de ano e maio que os responsáveis do YouTube estarão a preparar a infraestrutura necessária para criar algo similar à Netflix, Disney+ e HBO Max.
As mesmas fontes apontam uma possível apresentação da plataforma de streaming YouTube TV (nome hipotético) durante os meses de outono. Note-se que a Google tem por hábito apresentar novos produtos em outubro, nomeadamente os seus smartphones Pixel, não sendo de excluir novidades também do YouTube.
Resposta da Alphabet aos avanços da Netflix, Disney+ e HBO Max e Amazon Prime
Ao que tudo indica, este será um esforço liderado pela Alphabet, a casa-mãe da Google e do YouTube face aos avanços da Netflix, Disney+ e HBO Max, bem como da Amazon Prime. Note-se que o YouTube já chegou a criar os seus conteúdos originais, ainda que o sucesso destes conteúdos Premium seja questionável.
Teremos assim uma "loja de canais" que pode ser lançada já este ano em alguns países. De momento, contudo, o YouTube estará ainda a decidir os moldes gerais do projeto e da sua plataforma que deverá trazer mais opções de marketing para os criadores de conteúdo e principais canais.
Atualmente estará também a ser discutida a divisão de receitas com os lucros gerados pelas assinaturas mensais junto dos parceiros comerciais. Segundo os relatos em questão, os termos poderão variar significativamente consoante a empresa / estúdio envolvido.
Para o utilizador final a principal vantagem residirá, ao que tudo indica, na opção de subscrever o acesso a conteúdos dos seus criadores favoritos, tudo a partir do website já conhecido. Podemos, contudo, ter uma nova plataforma dedicada ao streaming do YouTube, ainda que esta deva partilhar várias semelhanças com o website atual, já familiar dos utilizadores.
Em síntese, o YouTube quer juntar-se às gigantes do streaming e poderá permitir a subscrição a serviços e conteúdos exclusivos.
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