O dedo é apontado pelo analista de mercado Pan Jiutang, criticando aqui a ausência de esforços por parte da Xiaomi em reforçar quesitos essenciais para a sua atividade. Para Jiutang, a Xiaomi carece de uma infra-estrutura comparável à da Huawei, Apple ou Samsung. Em suma, falha perante a concorrência Android e iOS.
O analista não poupa críticas à fabricante chinesa liderada por Mi 8 e respetivas variantes que estão a despertar o interesse de toda a indústria mobile.
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Mais ainda, o CEO da fabricante Android garantiu que o novo topo de gama terá mais de 1 milhão de unidades em stock até ao final do mês de junho. Ainda assim, nas suas primeiras vendas relâmpago o terminal esgotou em poucos segundos.
Algo que indicia a restrita disponibilidade com poucas unidades disponíveis para compra tendo em conta a procura. Algo que para este analista não sucede com a Huawei, Apple ou Samsung. Estas últimas, contam com linhas de produção capazes de gerar uma oferta proporcional à procura pelo produto.
Xiaomi peca perante a Huawei, Apple e Samsung
A crítica de Pan Jiutang é particularmente mordaz ao afirmar que a escassez de unidades do Mi 8 afetará a sua performance nas vendas. Algo que é aproveitado pela Huawei, Samsung e mesmo a Apple para encher o mercado com inúmeras alternativas aos produtos da chinesa Xiaomi. Ainda assim, tudo indica que o novo topo de gama desta empresa consiga superar todos os rivais chineses que também empregam o Qualcomm. Em seguida podemos ver a sua publicação original na rede social Weibo.
Sem questionar o sucesso do novo topo de gama na China e sobretudo face às outras concorrentes chinesas. Citando aqui fabricantes Android como a Huawei, as críticas prendem-se com as linhas e capacidade de produção. P
ara este analista, a empresa de Lei Jun ainda tem muito que crescer. Isto caso queira eventualmente cobiçar o lugar atualmente ocupado pela Huawei (3ª maior fabricante mundial).
Huawei, Apple ou Samsung são quem mais lucro com a "preguiça" da Xiaomi
Frisando que enquanto que a Apple, Samsung e Huawei contam com um stock na ordem dos 10 milhões de unidades, a Xiaomi na melhor das hipóteses terá 1 milhão de unidades. Algo que poderá condicionar o seu crescimento e que seria facilmente evitável.
Algo que implicaria um investimento da fabricante em novas linhas de produção e todos os investimentos anexos. Controlo de qualidade e fornecimento de componentes sendo uma das principais preocupações / necessidades para os seus equipamentos Android.
No âmago da sua crítica, o analista de mercado aponta algo bem curioso. Afirmando que a maioria dos consumidores perante a dificuldade em adquirir um equipamento da Xiaomi. Algo que os leva a optar por um dos terminais da concorrência, seja Android ou iOS.
Por outras palavras, perante a incapacidade em igualar a procura pelos seus produtos, os consumidores optam pela concorrência. Isto é, pelos produtos da Huawei, Apple ou Samsung. Empresas que conseguem fazer chegar ao mercado diversos modelos e em quantidades mais do que suficientes.
Em breve a Xiaomi tornar-se-á numa empresa de capital aberto, estando cotada em bolsa. Algo que a poderá finalmente motivar a investir em novas linhas de produção e a reforçar o seu controlo de qualidade dos equipamentos.
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