Um relatório da Reuters indica que a UE irá ignorar os pedidos dos Estados Unidos para banir a Huawei de operar no continente. Contudo, certas medidas serão implementadas para manter a marca 'debaixo de olho'.
Assim sendo, a Comissão Europeia vai solicitar mais dados aos países da União Europeia. Este pedido é feito na sequência de riscos de segurança relacionados com o 5G.
O vice-presidente da Comissão Europeia, Andrus Ansip, vai apresentar algumas recomendações para os países na próxima quinta-feira. Embora não sejam leis expressas, o seu peso político pode levar à implementação de legislações.
O estado da Huawei na União Europeia
Uma das recomendações de Ansip é que os países pertencentes partilhem informação e estudem o impacto na segurança em equipamentos 5G. Isto de forma a perceber o funcionamento das infraestruturas.
Estas recomendações marcam uma posição mais rígida em relação aos investimentos da China no continente. Visto que a China controla 70% do fornecimento global de materiais para construção de tecnologia, talvez seja um pouco tarde.
Seja como for, apesar de não seguirem os pedidos de expulsão dos Estados Unidos, a Huawei não vai exactamente estar livre de controlo na União Europeia.
A verdade é que estamos num estado demasiado avançado e expulsar a Huawei da Europa teria graves consequências para a indústria da tecnologia e telecomunicações.
Nesse sentido, a Comissão Europeia prefere deixar os países decidir individualmente e aconselhar a monitorização das implementações futuras de equipamentos 5G.
Fora da UE, a Huawei continua a tentar resolver a controvérsia da sua 'herdeira' Meng Wanzhou, que continua detida. Toda esta polémica se deve a suspeitas de espionagem pelo governo chinês.
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