Tesla condenada a pagar milhões por reduzir performance das baterias

Luís Simões
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A Tesla foi condenada em tribunal na Noruega a pagar indemnizações aos compradores do Model S por ter diminuído a performance das suas baterias. A decisão pode custar milhões de euros à empresa, que ainda não reagiu.

O caso remonta a 2019, quando foi descoberta uma atualização naquele modelo, nomeadamente nas unidades vendidas entre 2013 e 2015, que comprometia as velocidades de carregamento das baterias e a própria autonomia dos automóveis, segundo explica o jornal Nettavisen. A Tesla nunca se pronunciou sobre o caso e este arrastou-se para as barras dos tribunais.

Multas podem ascender a mais de 130 milhões de euros face ao número de carros vendidos.

A multa a pagar a favor de cada comprador foi definida em cerca de 13.300 euros, um valor pouco significativo para a dimensão da empresa. Mas o caso muda de figura se pensarmos que no período de tempo em questão foram vendidos cerca de 10 mil Model S na Noruega. Fazendo as contas, a fatura da Tesla pode chegar aos 133 milhões de euros.

A companhia norte-americana tem até ao final do mês de maio para recorrer às instâncias superiores norueguesas, mas por enquanto não são conhecidas as suas intenções. A Noruega já foi um autêntico paraíso para a Tesla, que liderou as vendas de elétricos na nação que mais os compra. No entanto, a Volkswagen assumiu recentemente o primeiro lugar do mercado no segmento.

Este caso não é único, uma vez que a Tesla enfrenta um processo semelhante nos Estados Unidos da América, onde foi levantada uma ação judicial conjunta contra a empresa por alegada fraude, na qual teria sido reduzida a autonomia das baterias em mais de 60 quilómetros.

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