A utilização de um computador de mesa em vez de um modelo portátil em ambiente doméstico pode representar um custo até cinco vezes superior, tornando mais elevada a fatura dos profissionais no final do mês, sobretudo daqueles que trabalham a partir de casa.
A conclusão é da empresa especializada na comparação de tarifas Selectra, que realizou um conjunto de cálculos com base nas tarifas praticadas em Portugal, nos mercados livres e regulados.
A empresa comparou os gastos de diferentes equipamentos 8h por dia, durante uma semana, separando computadores desktop, notebooks, monitores LED e até televisores.
Notebooks mais económicos, mesmo com monitor adicional
Os cálculos da Selectra foram divulgados pela Executive Digest e indicam, sem sombra de dúvidas, que o os notebooks são (muito) mais económicos.
Por exemplo, a utilização de um computador portátil tem um consumo estimado semanal de 0,24 euros no mercado livre, valor que sobe aos 0,28 euros no mercado regulado. Estes valores são também semelhantes aos gastos associados a um televisor com ecrã LED.
Em comparação, um computador de secretária, ‘aka desktop’, tem um gasto com eletricidade na ordem dos 1,10 euros no mercado livre, ou de 1,30 euros no mercado regulado. A estes valores há ainda que acrescentar os gastos com um monitor com ecrã de tecnologia LED.
O estudo da Selectra, de resto, indica também os gastos semanais com um monitor LED individual durante o mesmo período de utilização: 8 cêntimos no caso do mercado livre; 10 cêntimos no mercado regulado.
Ou seja, optando por uma configuração notebook + monitor LED, o custo mensal com a eletricidade será de 1,28 Euros no mercado livre e de 1,52 Euros no mercado regulado.
E mesmo optando por um notebook com dois monitores LED opcionais - tendência cada vez mais seguida, mesmo em casa –, os utilizadores conseguem uma fatura de eletricidade substancialmente mais reduzida do que usando um modelo ‘desktop’.
