Esta semana ficamos a saber que a Samsung redesenhou o Galaxy Fold. Segundo as informações, a camada protetora agora cobre a totalidade do ecrã, tornando-a mais difícil de ser retirada, sendo essa a grande razão pela qual a fabricante adiou o lançamento do seu primeiro smartphone dobrável.
A dobradiça também foi revista, ficando agora mais equilibrada em relação ao ecrã. A grande questão é se deve o possível comprador de um dispositivo que vai custar cerca de 2000 euros confiar na Samsung, correndo o risco de o Galaxy Fold dar problemas pouco depois de sair da caixa. A resposta mais sensata será: o melhor é esperar.
A verdade é que a Samsung preocupou-se em demasia em querer ser a primeira a lançar um smartphone dobrável. O Galaxy Fold foi anunciado em fevereiro, e tinha chegada prevista ao mercado no final de abril. No entanto, as unidades que chegaram aos reviewers deram problemas de ecrã e na zona de dobragem.
A Samsung decidiu tirar o seu tempo para recolher essas unidades, ver o que correu mal, e corrigir os problemas. Agora tudo parece estar resolvido, mas ainda não existe uma data de lançamento. E entretanto já se sabe que a Huawei vai lançar o seu smartphone dobrável – o Mate X – em setembro.
Passando à frente os sucessivos adiamentos e indefinições, vai ter de chegar o dia em que o Galaxy Fold ataque o mercado. Aí o melhor conselho que se pode dar aos consumidores interessados no dispositivo é que vejam toda a cobertura que é feita em termos de reviews e possíveis problemas.
Ninguém vai querer comprar um dispositivo de 2000 euros, e pouco tempo depois de este sair da caixa, se tornar num pesa-papéis dobrável. A Samsung errou em 2016 ao apressar o lançamento do Note 7 que resultou na explosão de várias unidades por culpa da bateria. E embora tenha dito inicialmente que muitos testes de resistência ao Fold, não se revelaram suficientes.
Estamos a falar daquela que é a fabricante que mais vende no mercado mobile a nível mundial. Contudo, terá de fazer crer aos consumidores que, embora dobrável, o Galaxy Fold vai ser um dispositivo duradouro. A bola está do lado da Samsung para voltar a ganhar a confiança dos consumidores no seu smartphone dobrável.
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