O mercado de smartphones está em queda com todas as grandes marcas a cair nas vendas e nas receitas granjeadas. Porém, há uma exceção na gigante de Cupertino com os Apple iPhone a fazer o que os Samsung Galaxy e smartphones Xiaomi não conseguiram.
Esta tendência já fora apontada pelos peritos da IDC, mas agora temos o relatório da Counterpoint Research a consolidar estas mesmas conclusões. Vendem-se menos smartphones, há menos dinheiro a ser gasto com os telemóveis, mas nem todas sofrem por igual neste final de 2022.
Samsung lidera, mas sofreu com a recessão do mercado mobile
A líder de mercado, Samsung, é líder incontestável com a maior quota de mercado. Porém, nem a prodigiosa tecnológica sul-coreana fica imune à recessão económica que afeta também o segmento dos smartphones e demais dispositivos móveis, ou seja, todo o mercado mobile.
As métricas agora avançadas pela agência de análise de mercado Counterpoint Research apuram o volume de receitas auferidas pelas 5 maiores fabricantes de smartphones do mundo. O gráfico que podemos observar em seguida denota a queda generalizada com uma única exceção, a Apple.
Comparando o 3.º trimestre de 2021 face ao 3.º trimestre de 2022 vemos uma queda generalizada nas receitas auferidas no Top 5 global de marcas. Há, contudo, uma marca a rumar em sentido inverso, a Apple de Tim Cook com os seus Apple iPhone.
Tratando-se de um ano bastante complicado para as fabricantes de smartphones, e perante um cenário já óbvio de recessão económica e inflação generalizada, 2023 não será melhor. Para tal têm contribuído vários fatores como as sucessivas restrições à produção na China num esforço para conter a propagação da COVID-19 no país.
Apple inverte tendência de quebra a afetar Samsung, Xiaomi, OPPO e Vivo
Porém, não bastassem as políticas "Zero COVID" na China, também todo o mercado global tem vindo a desacelerar perante a inflação. Em simultâneo, temos também as tensões comerciais entre a China, Estados Unidos da América e Rússia, agravadas pela invasão da Ucrânia. Fatores múltiplos que vêm a arrastar o mercado ao aumentar também os custos energéticos.
Em suma, com toda a indústria a cair ao seu redor, em Cupertino existem motivos para celebrar. As vendas dos Apple iPhone continuam a aumentar e, como tal, as receitas auferidas pela gigante norte-americana.
A agência Counterpoint refere uma quebra generalizada das receitas na ordem dos 3% entre as 5 maiores fabricantes. Em simultâneo, as vendas de smartphones terão caído cerca de 12% entre o 3.º trimestre de 2021 e o período homólogo de 2022.
Porém, graças aos iPhone 14, a Apple não só conseguiu inverter a tendência que afeta a Samsung, Xiaomi, OPPO e Vivo, como conseguiu aumentar as receitas em 10%.
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