Mi Band 6: o que queremos ver na nova smartband Xiaomi

Rui Bacelar
Rui Bacelar
Tempo de leitura: 4 min.

As pulseiras inteligentes Mi Band da Xiaomi estão entre as melhores smartbands no mercado, sendo um dos produtos mais vendidos nas lojas Mi Store em Portugal. Mas, o que pode ser ainda melhor na Mi Band 6 face à atual geração Mi Band 5, da Xiaomi?

Com base nas fugas de informação avançadas pelo portal XDA Developers, no histórico da marca e nas opções presentes nas principais alternativas à atual Mi Band, agregamos aqui as principais melhorias e funções que queremos ver na Mi Band 6.

A Mi Band 5 foi lançada pela Xiaomi em junho de 2020

Xiaomi Mi Band 5

A atual geração - Mi Smartband 5 - foi lançada na China em junho de 2020, chegando posteriormente à Europa e demais mercados mundiais. É um acessório bom e barato, repleto de funções de monitorização da atividade física do utilizador.

Face às suas capacidades e relação preço qualidade a Mi Band 5 tornou-se rapidamente na melhor smartband do mercado, válido em 2020 e durante boa parte de 2021, pelo menos até à apresentação e lançamento da sucessora, a Xiaomi Mi Band 6.

Assim, com base nas fugas de informação já sabemos o que esperar da próxima pulseira inteligente, pelo menos em parte. O que ainda está em falta pode ser deduzido da utilização e experiência com o modelo atual.

As 5 novidades expectáveis para a Mi Band 6 da Xiaomi

  1. Oxímetro - sensor de SpO2
  2. Localização GPS
  3. Integração com a assistente virtual Alexa da Amzon
  4. Monitorização de até 30 atividades físicas
  5. Ecrã ligeiramente maior - possivelmente 1,2'' AMOLED

1. O oxímetro. A capacidade de avaliar o índice de oxigénio dissolvido no sangue é algo que encontramos em vários relógios inteligentes e que tem vindo a ser pedido pelos utilizadores. A nova geração deverá contar com esta medição do SpO2.

2. GPS integrado. É possivelmente a melhor novidade para a Mi Band 6 que permitirá ao utilizador manter um registo preciso dos seus percursos como corrida e exercício ao ar livre. Por outro lado, também exigirá mais energia da bateria.

3. Integração com a Alexa da Amazon. A implementação desta função materializar-se-á na interface da pulseira, possivelmente com novas opções e recomendações a serem apresentadas. A presença de um microfone na Mi Band 6 - para possíveis comandos de voz - é diminuta, mas não a excluímos.

4. Mais modalidades suportadas pela Mi Band 6. Sendo uma pulseira de desporto por excelência, a nova Mi Band apresentará suporte oficial para 19 novas modalidades, aumentando assim para 30 o total de desportos monitorizados.

5. Ecrã maior. Esta é provavelmente a única certeza. Isto pode ser conseguido pela Xiaomi ao diminuir as margens da smartband e aumentar a área de ecrã, ou simplesmente ao aumentar o tamanho da Mi Band 6. Queremos um ecrã com maior visibilidade ao ar livre e isso significa mais brilho, mantendo-se o display AMOLED para proporcionar as cores vibrantes tão apreciadas.

A bateria terá de aumentar na Mi Band 6

Xiaomi Mi Band 5
As pulseiras Mi Band 4 (à esquerda) e a Mi Band 5 (à direita).

Para comportar um maior e mais brilhante ecrã, a smartband Xiaomi terá que aumentar a capacidade da bateria. Esta grandeza é comummente medida em miliamperes por hora (mAh) e, quanto maior for o valor, maior é o potencial energético.

Portanto, se na Mi Band 5 temos uma bateria com 125 mAh este valor deverá aumentar na próxima geração, a menos que a fabricante consiga melhorar a eficiência energética dos componentes. Note-se ainda que a atual geração apresenta uma autonomia média para 12 a 14 dias - variando bastante consoante o padrão de uso.

Em 2021 contamos que a Huami - empresa responsável pela produção das Mi Band - otimize esta área para, pelo menos, manter a autonomia da atual geração.

O carregamento continuará a ser simples com o acessório magnético para carregamento. Por outro lado, não descartamos a implementação do carregamento sem-fios, já presente em vários smartphones Xiaomi.

Sensores mais precisos para maximizar a produtividade

Xiaomi Mi Band 6

Contamos com uma nova geração de sensores biométricos que, não só gastem menos energia, como também sejam mais preciso a colher as métricas. Esta é uma das queixas recorrentes dos atuais utilizadores da pulseira inteligente Xiaomi e, como tal, contamos com melhorias neste campo, sobretudo no sensor de frequência cardíaca e na monitorização do sono.

Com base nas fugas de informação ficamos a saber que a próxima geração trará o suporte para mais modalidades, passado de 11 para um total de 30. Algo que aumentará a produtividade da pulseira, permitindo aos utilizadores monitorizar mais desportos.

As novas modalidades apontadas são as seguintes:

  • Indoor fitness
  • Indoor ice skating
  • HIIT
  • Core training
  • Stretching
  • Stepper
  • Ginástica
  • Pilates
  • Street dance
  • Dança
  • Zumba
  • Cricket
  • Bowling
  • Basquetebol
  • Volley
  • Ténis de Mesa
  • Badmínton
  • Boxing
  • Kickboxing

Contamos também com novas animações para os menus da Mi Band 6, além do suporte para emojis que poderão ser apresentados nas notificações recebidas no pulso. Aliás, aponta-se também o suporte para diferentes tipos de letra à escolha do utilizador.

O utilizador também poderá definir alarmes a partir da pulseira e bloquear o ecrã durante sessões de natação. Acreditamos ser possível ter acesso a mais informações das aplicações e funcionalidades a partir do ecrã da Mi Band 6.

Por fim, o preço deverá manter-se entre os 35 a 40 euros, para que a pulseira se mantenha competitiva no mercado de wearables.

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Rui Bacelar
Rui Bacelar
O Rui ajudou a fundar o 4gnews em 2014 e desde então tornou-se especialista em Android. Para além de já contar com mais de 12 mil conteúdos escritos, também espalhou o seu conhecimento em mais de 300 podcasts e dezenas de vídeos e reviews no canal do YouTube.