Jogos violentos não criam jovens agressivos, afirma Oxford

António Guimarães
António Guimarães
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É o velho dilema que de vez em quando ouvimos no telejornal. Será que os videojogos incitam comportamentos violentos nos jovens?

É o que dois investigadores da Universidade de Oxford quiseram descobrir de uma vez por todas. Ambos conduziram um estudo de forma a determinar a influência de videojogos nas mentes mais jovens.

Nesse sentido, os investigadores entrevistaram cerca de 1000 adolescentes e os seus pais no assunto. Contudo os resultados não foram de todo alarmantes.

Continua a não verificar-se uma ligação entre videojogos violentos e adolescentes agressivos

Ao longo do tempo, os videojogos evoluíram para se tornarem mais realistas e violentos. Inúmeros estudos foram já feitos mas algo inconclusivos. A questão é que a maioria dos investigadores ignora a opinião dos pais. Neste caso, os senhores de Oxford fizeram questão de abordar o lado parental da coisa.

Em primeiro lugar, a faixa etária dos entrevistados foi entre os 14 e 15 anos, de ambos os sexos. Em seguida a entrevista era direccionada aos pais. Os investigadores fizeram várias perguntas relacionadas com videojogos.

Questionaram se os jovens se sentiam mais agressivos no seu dia-a-dia, ou especificamente depois de jogar um jogo. Posteriormente, os pais responderam a perguntas semelhantes em relação à sua percepção dos comportamentos dos filhos.

Os resultados foram vários. Cerca de dois terços dos rapazes e metade das raparigas são jogadores regulares. Contudo, não foram detectados comportamentos agressivos ou mesmo anti-sociais.

Os únicos comportamentos menos pacíficos foi aquando da frustração de perder um jogo sozinho ou para o amigo, em jogos a dois. Todavia, isso são emoções perfeitamente normais no calor da competição.

Em suma, não são necessariamente precisos estudos para provar que os videojogos violentos não são responsáveis por comportamentos iguais. Basta usarmos o nosso bom senso para perceber que os jovens sabem diferenciar entre um jogo e a realidade. Já o vício em videojogos, isso é legítimo e uma preocupação crescente em algumas partes do mundo, principalmente a Ásia.

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António Guimarães
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Juntamente com os seus atuais companheiros Mi A2 e Surface Go, batalha para elucidar as massas sobre todos os acontecimentos da esfera tecnológica. "Informação é poder" é a frase que o acompanha diariamente. Talvez um dia a coloque numa t-shirt.