Apple Watch pode tornar-se tão importante quanto o iPhone

Rui Bacelar
Rui Bacelar
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Em primeiro lugar olhemos para o alinhamento de smartphones da Apple. Aí encontramos o atual topo de gama, o Apple iPhone X, rodeado pelos iPhone 8. Três smartphones que compõem o trio de luxo da empresa mas...poderá o Apple Watch roubar-lhes o pódio?

Por outras palavras olhemos para o iPhone como um elemento central de todo um ecossistema de produtos de Cupertino. Ou seja, um hub para conectar os teus AirPods, o Apple Watch, o HomePod e virtualmente todos os demais produtos da tecnológica norte-americana.

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Tudo isto só para exemplificar a importância do iPhone como produto bem como a principal fonte de receita atual da empresa. Aliás, torna-se difícil imaginar um produto que se possa tornar mais significante para a gigante tecnológica. Todavia, segundo o Wall Street Journal o Apple Watch pode ser exatamente isso...

Sem dúvida que a sua popularidade está em crescendo, vejam-se os dados da IDC, mostrando-nos a nova líder de mercado dos wearables. Nesse sentido, a peça recentemente publicada pela imprensa internacional dá conta do eventual advento do Apple Watch como principal gerador de receita.

Será o Apple Watch a próxima "big thing"?

Ainda que possa demorar alguns anos até que tal se materialize. Por certo será nos acessórios e relógios inteligentes que a Apple mais pode vir a lucrar. Nesse sentido e olhando para os dados da IDC a Apple detém a liderança do mercado dos wearables com 17% de quota de mercado. Por conseguinte vemos que os acessórios são cada vez mais uma fonte de rendimento e potencial crescimento da marca. Poderá este futuro materializar-se?

Aliás e nesse sentido durante os últimos quatro trimestres o Apple Watch e os AirPods renderam à empresa mais de 10 mil milhões de dólares. Algo que para já ainda é apenas uma pequena migalha face aos lucros gerados pelo iPhone.

O iPhone é um "hub" de controlo dos serviços e produtos Apple

Todavia, segundo o analista Gene Munster da Loup Ventures este setor crescerá exponencialmente nos próximos anos. Munster refere ainda o potencial sucesso dos óculos de realidade aumentada que têm sido sugeridos em vários rumores nos últimos meses.

Este produto - Apple Glasses - apesar de poder demorar a chegar ao mercado - provavelmente em 2021 - representará um novo marco para a empresa. Isto é, segundo os analistas este será o ponto de viragem a partir do qual os acessórios serão mais rentáveis do que nunca.

Esta opinião é partilhada pelo WSJ que vê os óculos da marca a portarem-se de maneira idêntica aos seus relógios. Numa primeira fase estando totalmente dependentes do iPhone mas eventualmente tornando-se mais e mais independentes.

Paralelamente vimos os Apple Watch a trilhar um percurso similar. De totalmente dependentes a totalmente independentes (ou quase) na 3ª série. Nesse sentido podemos profetizar um percurso similar com os óculos AR da marca, vindo reforçar todo este nicho de produtos.

Serviços como o Apple Music estão em crescendo

Em suma, apesar de não afirmarem explicitamente que os acessórios se tornarão na maior fonte de rendimento, há uma boa chance de tal se verificar. Ainda que o setor dos wearables (acessórios) não ultrapassa o número de vendas do iPhone. Ainda assim, isto não significa que as receitas provenientes deste setor não cresçam exponencialmente.

Por último, outras das áreas em forte crescimento no seio de Cupertino são os seus serviços. Por exemplo o serviço de subscrição de música, o Apple Music, uma das fontes de receita em crescendo.

Deixo-vos com uma questão, poderá o Apple Watch e todo o segmento de acessórios rivalizar com o iPhone no que ao volume de receitas concerne?

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Rui Bacelar
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O Rui ajudou a fundar o 4gnews em 2014 e desde então tornou-se especialista em Android. Para além de já contar com mais de 12 mil conteúdos escritos, também espalhou o seu conhecimento em mais de 300 podcasts e dezenas de vídeos e reviews no canal do YouTube.