ClubHouse: rede social tem várias falhas de segurança, alerta a Check Point

Rui Bacelar
Rui Bacelar
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A Clubhouse é a rede social mais "quente" da atualidade, mantendo-se um exclusivo da plataforma iOS da Apple. Há uma versão da app para Android em desenvolvimento, como já o confirmaram os responsáveis, mas há algo mais urgente a ser resolvido.

Segundo os investigadores da Check Point, importa alertar para as potenciais fragilidades de segurança da já mundialmente conhecida aplicação ClubHouse. A sua estrutura contém várias fragilidades de segurança agora expostas.

A rede social do momento tem fragilidades de segurança

Baseada unicamente em formato áudio, o ClubHouse surgiu em abril de 2020. Atualmente está disponível apenas para o sistema operativo iOS e, para aceder, necessitamos de um convite por um utilizador que seja já membro ou submeter-se a aprovação.

A app para iOS tem crescido exponencialmente, contando já com 10 milhões de utilizadores em todo um mundo. É um número que, a dezembro de 2020, se situava nos 600 000 membros. Entretanto, em janeiro de 2021, a aplicação quintuplicou o seu número de utilizadores, levantando questões de segurança

A crescente popularidade que obteve, a juntar ao facto de se encontrar ainda em fase inicial, contribuiu para que surgissem preocupações globais sobre a segurança do ClubHouse.

A popularidade da ClubHouse levantou várias preocupações de segurança

Em fevereiro deste ano, o Stanford Internet Observatory (SIO) confirmou que a empresa chinesa agora, fornecedora da infraestrutura da aplicação, tem acesso aos números ID exclusivos dos utilizadores e das salas.

“O ClubHouse está envolto numa onda de popularidade clara, como é costume com qualquer aplicação nova que se destaque. Experienciou um crescimento arrebatador. Algo que excedeu, decerto, as expectativas da empresa, magnificando os potenciais problemas de segurança e privacidade que, noutro cenário, seriam resolvidos durante a fase de pré-lançamento da aplicação. Isto sem que o público geral se apercebesse,” começa por dizer Rui Duro, Country Manager da Check Point Portugal. “Mas estes problemas demonstram que qualquer pessoa que planeie juntar-se ao ClubHouse deve estar ciente dos potenciais riscos,” alerta.

Como podemos proteger-nos de aplicações duvidosas?

Instalar somente aplicações provenientes de fornecedores oficiais. A solução passa pelo cuidado com o que instalamos no smartphone.

Examinar cuidadosamente as permissões a que consente aquando da instalação de uma aplicação. Muitas vezes permitimos que uma aplicação aceda a todos os dados do nosso dispositivo. É importante resistir ao “Aceitar tudo”.

Desconfiar das recomendações ou convites para uma aplicação. Isto mesmo que provenham de alguém nosso conhecido. Antes de instalar qualquer aplicação, procure informar-se junto de fontes sérias e fiáveis sobre os potenciais riscos que pode estar a incorrer.

Considerar a possibilidade de adquirir uma solução de segurança móvel. Sobretudo para que proteja o dispositivo de aplicações maliciosas ou que não respeitem as normas de privacidade de dados.

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Rui Bacelar
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O Rui ajudou a fundar o 4gnews em 2014 e desde então tornou-se especialista em Android. Para além de já contar com mais de 12 mil conteúdos escritos, também espalhou o seu conhecimento em mais de 300 podcasts e dezenas de vídeos e reviews no canal do YouTube.