Desde sempre que a Tesla ofereceu uma garantia de 4 anos (ou 80,000 quilómetros) para a sua MCU, também conhecido como o gigante ecrã posicionado no centro da cabine, utilizado para controlar basicamente todo o carro. No entanto, ao longo dos últimos tempos foram reconhecidos vários problemas com a MCU, levando a que muitos utilizadores precisassem de a ter substituída.
Os problemas estão, na sua grande maioria, relacionados com a forma como o eMMC funciona, que acaba por entrar em total colapso após ultrapassado o limite de gravações. Assim sendo, os modelos da Tesla mais antigos acabam por apresentar graves problemas.
Agora de forma surpreendente, a Tesla decidiu cortar ao meio a garantida oferecida para a MCU, que passa a ter um limite de 2 anos ou 40,000 quilómetros. Estas alterações afetam não só as MCU originais integradas nos carros da Tesla, mas também as que sejam repostas pela fabricante.
Clientes da Tesla têm muitas razões para estarem furiosos
Não há dúvida que a Tesla se tornou ao longo dos últimos anos, numa das mais populares fabricantes de carros do mundo. Além disso, o seu serviço ao cliente apresenta-se também com níveis extremamente positivos, na maior parte das situações.
No entanto, estas "pequenas" decisões da marca continuam a dar razões para que os seus clientes fiquem extremamente insatisfeitos. Estas mudanças nos termos e condições da garantia não seriam controversas caso a MCU nunca tivesse apresentado problemas. Agora, quando já ficou mais do que comprovado que muitas unidades (mais antigas) apresentam problemas graves, esta decisão da Tesla não caiu bem entre os seus clientes.
Curiosamente, decidiram implementar as alterações exatamente na altura em que estão a lançar a atualização do Full Self-Driving (FSD) para os carros que tem o primeiro modelo da MCU. Muitos destes utilizadores já confirmaram que a unidade não aguentou a atualização e começou a apresentar problemas imediatamente após receberem o FSD.
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