A tradicional mensagem de Natal da rainha Elisabete II de Inglaterra será este ano transmitida através da assistente virtual Alexa, da plataforma Amazon. Quem tiver um dispositivo Amazon Echo no seu lar poderá assim, pela primeira vez, acompanhar a comunicação.
A notícias foi avançada pelo The Guardian, dando também conta do comando de voz necessário "Alexa, play the Queen's Chirstmas Day message", invocando a voz da monarca através dos dispositivos e altifalantes inteligentes da Amazon.
A Alexa da Amazon dará voz à monarca britânica
"Após um ano desafiante, milhões de pessoas por toda a Commonwealth estão ansiosas pela tradicional mensagem de Natal de Sua Majestade, a Rainha, a ser transmitida no dia 25", avançou Eric King, responsável máximo pela Amazon Europa.
"Ao criar esta inovação, tal como em 2012 fizemos nos Kindle ao disponibilizar o discurso da Rainha, esperamos que mais pessoas possam assim desfrutar das palavras inspiradoras de Sua Majestade", acrescentou o diretor europeu da Amazon.
Serve o presente desenvolvimento para ilustrar o percurso e história da monarca que se estreou em 1957 com a transmissão televisiva da sua mensagem de Natal. Efeméride que, por sua vez, ocorreu quatro anos após a transmissão em direto da sua coroação.
Elisabete II enviou o seu primeiro tweet em 2014, cerca de seis anos após o lançamento do serviço. A publicação foi então feita a partir de um Apple iPad presente no Museu da Ciência, em Londres.
Este Natal a Assistente Google fica de fora
Para quem não tenha um dispositivo Amazon Echo com a assistente virtual Alexa incorporada, temos más notícias, a menos que dê ordens à Assistente Google para sintonizar na rádio BBC 4 às 15:00 horas.
A tecnologia tem o dom e a possibilidade de nos unir e nunca tal ficou tão claro como durante o ano que agora chega ao fim. Ainda que não pelas melhores razões, os frutos da evolução tecnológica são agora abraçados por todos os setores da sociedade civil.
Em 2021, contudo, espero que a benção que é o "sétimo reino" - o Technium - nos una, mas por razões aprazíveis e não pelos rigores impostos pela pandemia COVID-19.
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