A Xiaomi é atualmente a terceira maior fabricante mundial de smartphones Android e diversos dispositivos móveis populares pela sua relação qualidade / preço.
Em setembro último, a gigante chinesa empregava cerca de 35 300 funcionários, mas deverá fazer cessar a relação laboral com cerca de 10% dos trabalhadores.
O setor tecnológico é um dos afetados pelo clima de crise económica e inflação global que continua a fazer-se sentir diariamente. Após empresas como o Facebook (grupo Meta), Twitter, Google outras Big Tech terem procedido a cortes similares, agora é a vez da Xiaomi.
Xiaomi pode cortar até 15% da sua massa laboral na China
A tecnológica de Lei Jun estará a planear dispensar milhares de trabalhadores até ao final de 2022. Conforme as informações, o mercado de smartphones estará a abrandar, vendendo-se menos unidades que outrora, segundo a peça avançada peça publicação local South China Morning Post.
A publicação em questão cita publicações nas redes sociais dos funcionários afetados, bem como publicações dos media locais, na China. Ao que tudo indica, os cortes laborais afetarão sobretudo postos de trabalho na China, mas poderão ascender aos 15% da massa laboral atual da empresa.
Em paralelo, um dos trabalhadores da Xiaomi no seu país natal divulgou à agência Jiemian News que o impacto dos despedimentos será severo. Ainda que o grau dos layoffs não seja conhecido, atendendo às informações disponíveis pode chegar aos 15%.
Mais concretamente, em 30 de setembro de 2022 a Xiaomi contava com 35 314 trabalhadores a tempo inteiro dos quais 32 609 estavam sediados na China.
Não se vendem telemóveis como antes
O abrandamento do consumo estará entre as principais causas da redução de pessoal a operar pela empresa até ao final do ano. Em simultâneo, a situação económica mundial não é a mais favorável, com várias empresas a sentir as consequências deste abrandamento.
Ou seja, perante o impacto da pandemia da COVID-19, bem como o abrandamento económico global resultando numa diminuição do consumo, levou a que várias empresas já tenham dado este passo. Agora, a Xiaomi também estará a recorrer aos despedimentos para conter a despesa com pessoal.
A propósito, recordamos novamente os despedimentos em escala na Meta, na Google, bem como no Twitter, ao passo que outras empresas congelaram as contratações. Em suma, isto significa que um novo panorama económico global colocará novos desafios no objetivo da Xiaomi alcançar o topo do mercado até 2024.
Xiaomi quer ultrapassar Apple e Samsung até ao final de 2024
A fabricante chinesa continua a trilhar o seu caminho até ao topo do mercado, objetivo que pretende atingir até ao final de 2024. Pelo meio, terá que ultrapassar a gigante de Cupertino, a Apple com os seus iPhone. Além disso, terá depois a difícil tarefa de remover a Samsung da posição cimeira que há tantos anos ocupa.
Não obstante, este continuará a ser o caminho a seguir pela empresa de Lei Jun, ainda que com menos colaboradores do que até então.
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