Xiaomi: TSMC estará a trabalhar na produção do processador Surge S2

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
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A Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) é uma das mais conceituadas empresas produtoras de semi-condutores do mundo. É uma das principais rivais da Samsung no que toca ao desenvolvimento deste tipo de componentes. Depois de, alegadamente, ter ficado com a produção do novo Apple A12, também o Xiaomi Surge S2 poderá ser produzido por ela.

A incursão da Xiaomi pelo mercado dos processadores próprios deu-se há cerca de um ano. Com a apresentação do Surge S1 abriu-se um novo panorama para esta tecnológica chinesa. Todavia, não tem sido uma aposta tão vincada quanto se poderia esperar.

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Importa referir que o Surge S1 foi apresentado em fevereiro de 2017, tratando-se de um SoC de gama média. O mesmo é composto por quatro núcleos de processamento Cortex-A53 a 2.2Ghz e outros tantos com frequência de 1.4Ghz. A acompanha-los temos a gráfica GPU Mali T-860 MP4.

TSMC poderá ficar com a produção do novo processador Xiaomi Surge S2

Esta aposta no segmento dos processadores materializou-se em apenas um equipamento. Seria o Xiaomi Mi 5C o único a contar com este processador. Desde então que mais nenhum terminal adotou este SoC interno, daí o mesmo não ter tido o impacto que se esperava.

Não obstante, a chinesa não terá desistido da ideia de desenvolver os seus próprios processadores. Os rumores em torno de um novo Surge S2 não são novos. Aliás, a certo ponto, pensava-se que o mesmo pudesse ser desvendado em fevereiro passado. Algo que, notoriamente, não se concretizou.

Mas agora surgem novas esperanças para a apresentação deste processador. Segundo o que avança a Digitimes, citando fontes da indústria, a Xiaomi estará a trabalhar de perto com a TSMC para o desenvolvimento do Surge S2.

Segundo as informações conhecidas, este SoC terá uma performance que pode ser equiparada à do Kirin 960 da Huawei. O Surge S2 será então produzido sobre o processo de 16nm da fabricante asiática.

Será internamente composto por quatro núcleos de processamento Cortex A-73 a 2.2Ghz e outros quatro Cortex A-53 a 1.8Ghz. Estes ficarão encarregues de tarefas mais económicas, como telecomunicações. Já os restantes serão apenas utilizados em tarefas mais exigentes.

A nível gráfico, este SoC será composto pela gráfica GPU Mali G71MP8. Será ainda capaz de suportar módulos de memória UFS 2.1 e ainda memória RAM LPDDR4. Contudo, a sua lista de especificações ainda não estará totalmente fechada.

A Xiaomi estará ainda a trabalhar com outras empresas de Taiwan

A Xiaomi terá ainda celebrado vários contratos com outras empresas de Taiwan, incluindo a Foxconn Electronics, Inventec e Largan Precision. A última poderá ficar encarregue de produzir módulos fotográficos de várias lentes para os equipamentos de topo da empresa.

Importa, por fim, frisar que tudo isto é mera especulação e que nada está garantido. Mas caso se venha a confirmar, é interessante ver a Xiaomi continuar a apostar nos seus próprios SoC´s.

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Carlos Oliveira
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No 4gnews desde 2015, escreve e acompanha as últimas tendências, sobretudo smartphones, para que os leitores estejam sempre bem informados.