Xiaomi - Lei Jun desvendou qual a receita para o sucesso da empresa

Pedro Henrique
Pedro Henrique
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A Xiaomi é uma empresa cujo sucesso é quase imensurável. A gigante chinesa tem apenas oito anos de idade e já é, de todo, uma autêntica potência no mundo da tecnologia e não só. Porque não, não se limita ao lançamento de smartphones Android.

Contudo, o que muitos questionam a si mesmos é: como pode ser tão bem sucedida? Não é fácil, isso é certo. Porém, a receita de Lei Jun é a seguinte: não sejas ganancioso. À partida, parece um paradoxo face ao propósito de qualquer negócio.

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Todavia, o CEO da Xiaomi afirma que se a empresa quisesse ter tido, desde o momento da sua criação, o maior lucro possível com os produtos que transacciona, não estaria onde está. E, por um lado, tem a sua sua razão.

Xiaomi não é sonante apenas pelos smartphones Android...

Basta pensar-se no caso dos smartphones Android que a mesma comercializa. São característicos de si mesmos? Sim. Fiáveis? Sim. Têm um preço semelhante aos seus pares? Não. E é aqui que a empresa se distingue de tudo o resto.

Mais do que ser estrategicamente distinta das rivais pela localização do seu produto, a Xiaomi aposta na diferenciação pelo preço. E mesmo que essa possa não ser, de todo, a mais benéfica das posturas - no longo prazo é claro -, o que é certo é que ao fim de 8 anos, muito beneficiou a empresa oriental com tal atitude.

Do mesmo modo, Lei Jun confirmou que, em todas as situações quanto possível, a Xiaomi tenta conceber produtos cujo preço seja cerca de metade daqueles que são os terminais semelhantes a esse. Inacreditável? Sim. Mas o que é certo é que é possível. Isto é, pense-se, novamente, nas diferenças entre os preços de um Xiaomi Mi Mix 2 e de um Apple iPhone X.

Por último, mas não menos importante, está aquilo que a empresa pretende fazer nos anos seguintes. Por um lado, será já este ano que, de acordo com vários analistas, a empresa será alvo de IPO, ou seja, Oferta Pública Inicial.

Um caso de sucesso!

De igual forma, ainda que sempre com o consumidor final como foco da empresa, a mesma tentará alastrar-se, ainda mais, para os mercados internacionais onde ainda está pouco presente.

Felizmente, Portugal parece ser, cada vez menos, um desses casos. Isto é, alguns smartphones Android da marca já estão (de forma oficial) nas lojas físicas e sem dúvida que serão bem-sucedidos.

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Pedro Henrique
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