Xiaomi desenvolve nova tecnologia que substituirá os polígrafos

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
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A Xiaomi é mundialmente reconhecida pelos seus smartphones, wearables e produtos Smart Home. Porém, falamos de uma empresa que desenvolve tecnologia e com um processo ininterrupto de inovação.

O seu próximo investimento poderá ser de extrema utilidade para a área social. Em causa, uma nova patente que descreve um novo método para detetar quando uma pessoa está a mentir.

Xiaomi quer usar as pupilas como método para deteção de mentiras

A notícia foi espalhada pela publicação ITHome e dá conta de uma nova patente da Xiaomi para “método de polígrafo, dispositivo, terminal móvel e armazenamento”. Ou seja, esta tecnologia poderá fazer parte dos futuros smartphones da Xiaomi.

Xiaomi

No documento, a tecnológica chinesa descreve o método de funcionamento desta tecnologia num dispositivo móvel. Acrescenta que, para tal, o mesmo terá de estar equipado com uma câmara telefoto giratória.

O objetivo, como já deves imaginar, é capturar a imagem facial do visado assim como os movimentos e trajetórias das suas pupilas. Padrões que ajudarão o equipamento em causa a aferir a veracidade daquilo que é dito.

A câmara telefoto giratória deverá ser posicionada num ângulo que lhe permita focar na cara da pessoa em avaliação. O seu propósito é analisar os movimentos da pupila dessa pessoa e determinar se estes encaixam nas condições previamente estabelecidas para afirmar que alguém está a mentir.

No fundo, terá um funcionamento equiparável a um polígrafo. Também este monitoriza reações fisiológicas dos envolvidos de modo a determinar a veracidade, ou não, das respostas providenciadas.

Estudos revelam que quando uma pessoa mente, o diâmetro da sua pupila tende a dilatar entre 4% a 8%. Adicionalmente, essa pessoa costuma piscar os olhos oito vezes mais do que o seu rácio habitual.

Para já, tudo aquilo que divulgamos consta apenas de uma patente submetida pela Xiaomi e aprovada pelas entidades competentes. Ou seja, foi concedido à empresa chinesa o direito de propriedade intelectual sobre esta tecnologia.

A sua implementação num produto e posterior comercialização do mesmo é da inteira responsabilidade da Xiaomi. Veremos se ela encontra razões válidas para concretizar esta ideia.

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Carlos Oliveira
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No 4gnews desde 2015, escreve e acompanha as últimas tendências, sobretudo smartphones, para que os leitores estejam sempre bem informados.