Usar Android em vez de iPhone é melhor para a tua relação, diz estudo

Rui Bacelar
Rui Bacelar
Tempo de leitura: 3 min.

O estudo baseia-se em mais de 2 000 pessoas e sugere que quem usa um smartphone Android é melhor parceiro do que quem usa um iPhone, o telefone da Apple. A premissa é justificada com a menor tendência a ter comportamentos irritantes no smartphone.

Por outro lado, um estudo anterior da mesma empresa, a Compare My Mobile, concluiu que quem usa iPhone tem mais probabilidades em encontrar um parceiro(a). A conotação entre telefone e status sócio-económico justificou a vantagem dada ao telefone Apple.

A interseção entre tecnologia, smartphones e relações afetivas

A publicação do novo estudo coincide com a época festiva do S.Valentim, quadra associada às relações inter-pessoais e sócio-afetivas, este ano também condicionadas pela pandemia COVID-19. Mas, afinal, como é feita a interseção entre tecnologia e paixão?

A entidade levou a cabo um estudo que envolveu mais de duas mil pessoas. Inquiriu-as sobre os hábitos mais irritantes que o parceiro(a) tem através do telefone, ou provocado por este. O objetivo? Apurar que hábitos têm o potencial para desagradar a sua cara-metade e, potencialmente, colocar em risco a relação.

As conclusões sugerem que os utilizadores de smartphones Android são menos propensos a "sofrer" de alguns dos hábitos mais irritantes que podem pôr em perigo a relação. Face ao exposto, podemos dizer que os utilizadores de iPhone são mais estáveis.

Entre os "maus hábitos" listados temos, por exemplo:

  • Utilização do telefone ao ver um filme ou série na TV
  • Usar o telefone durante uma conversa
  • Usar o telefone ao comer à mesa
  • Usar o telefone durante o "tempo de qualidade"
  • Usar filtros em todas as fotos
  • Não responder às mensagens
  • Uso excessivo das redes sociais
  • Tirar fotos da comida antes de comer
  • Usar o telefone enquanto conduz

A primeira coluna lista os "maus hábitos" que foram sondados durante o inquérito. A segunda mostra-nos o percentual de utilizadores de iPhone que admitiram ter estes comportamentos. Em terceiro lugar está o percentual de utilizadores Android que admitiram estas práticas. Por fim, temos o diferencial entre os utilizadores de iPhone e Android.

O maior percentual de diferença foi registado na utilizador de telefone durante uma refeição à mesa. Neste cenário, 64% dos utilizadores de iPhone admitiram fazê-lo, ao passo que apenas 42% de utilizadores Android tiveram o mesmo comportamento.

Usar o telefone enquanto vemos um filme ou série na TV, o impensável!

Pior que usar o telefone durante a refeição à mesa. Pior que tirar múltiplas fotos da mesma refeição, ou usar filtros em todas as fotos, o comportamento "horribilis" é a utilização de telefone enquanto se vê um filme ou série na TV com o parceiro (a).

Esta prática foi pior classificada que não atender o telefone à cara-metade, ou não lhe responder às mensagens e comunicações. É pior ainda que deixar o "Like" ou gosto nas publicações mais sexualmente explícitas, ou sugestivas no Instagram e outras redes sociais.

Neste ponto, 75% dos utilizadores de iPhone admitiram consultar o telefone durante um filme ou série na TV. O percentual diminui 16% no utilizadores de smartphones Android em que 59% admitiu ter este comportamento com o seu parceiro (a).

Independentemente do telefone usado, a maioria dos utilizadores não consegue passar 90 minutos sem consultar o smartphone.

Os homens são os principais "culpados" pelos maus hábitos

Separando os utilizadores por sexo, vemos que os utilizadores masculinos são os principais responsáveis pelos maus hábitos, com maior incidência em seis dos 10 hábitos listados.

O gráfico acima indica-nos os comportamentos mais irritantes para os casais e qual dos dois sexos tem mais chances de o praticar. A divisão entre homens e mulheres mostra-nos que o sexo feminino tem mais dificuldades em não usar o telefone enquanto vê uma série ou filme na televisão.

Por outro lado, o sexo masculino tem mais tendência a não responder às mensagens, usar o telefone à mesa, ou deixar o "like" ou gosto em determinadas publicações inflamatórias nas redes sociais.

Em síntese, se há conclusão a retirar daqui é que ninguém está imune a estas más práticas e que deveríamos pensar em não depender tanto do smartphone para tudo o que fazemos.

Os resultados podem ser consultados na Compare My Mobile.

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Rui Bacelar
Rui Bacelar
O Rui ajudou a fundar o 4gnews em 2014 e desde então tornou-se especialista em Android. Para além de já contar com mais de 12 mil conteúdos escritos, também espalhou o seu conhecimento em mais de 300 podcasts e dezenas de vídeos e reviews no canal do YouTube.