TikTok acredita que conseguirá manter-se nos EUA mesmo com o banimento de Trump

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
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A rede social TikTok é a mais recente vítima das ordens de exclusão decretadas por Donald Trump. O polémico presidente americano, por receios de espionagem chinesa, deu 90 dias à rede social para ser comprada por uma empresa americana ou seria banida.

Apesar deste contratempo, o TikTok mostra-se confiante de que esse banimento não a impedirá de continuar a operar nos EUA. Uma afirmação proferida por Vanessa Pappas, diretora-geral da rede social nos EUA.

TikTok diz ter "muitos caminhos" para fugir ao banimento americano

Numa entrevista concedida recentemente por Pappas à Bloomberg, a diretora-geral pareceu desvalorizar o banimento decretado por Donald Trump. Segundo ela, existem "vários caminhos a seguir para garantir que continuemos a fornecer esta experiência incrível para milhões de americanos que contam ela aplicação todos os dias".

Seria curioso saber quais são esses caminhos a que Vanessa Pappas se refere. Sobretudo se as opções para continuar a operar em solo americano continuam a significar uma independência do TikTok de empresas americanas.

Vale relembrar que a ordem de Donald Trump foi resultado dos receios tornados públicos de uma agência federal. Esta concluiu que a rede social, detida pela chinesa ByteDance, poderia representar uma ameaça para a segurança nacional americana.

Relativamente a este assunto, Passas tomou uma posição semelhante a outras que se encontram na mesma posição. Com efeito, ela solicita à agência americana que apresente provas que sustentem as suas alegações.

Microsoft poderá ser uma das soluções para salvar o TikTok

Depois do banimento do TikTok, a gigante americana foi uma das primeiras a declarar interesse em comprar parte desta rede social. Essas negociações terão de ser concluídas até 15 de setembro.

Se a gigante americana conseguir comprar a TikTok, ela poderá continuar a operar em solo americano. Caso contrário, veremos quais os caminhos ao dispor da rede social para contornar a sua expulsão daquele enorme mercado.

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Carlos Oliveira
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No 4gnews desde 2015, escreve e acompanha as últimas tendências, sobretudo smartphones, para que os leitores estejam sempre bem informados.