Criado um dispositivo indolor para colheitas de sangue!

David Ventura
David Ventura
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Aqui na 4gnews gostamos de proporcionar a todos os nossos leitores as últimas novidades do mundo tecnológico. Felizmente a tecnologia está a ter um desenvolvimento surpreendente.

Nos últimos 15 anos demos um salto muito em grande em termos de qualidade vida, que se espalha em todos os sectores de actividade económica, lifestyle e claro a saúde não é esquecida.

É comum o uso de novas tecnologias nos cuidados de saúde, quer para auxiliar os profissionais de saúde a prestar melhores e precisos cuidados, quer para proporcionar mais conforto a todos os utentes.

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Existem atos de enfermagem e médicos que proporcionam desconforto, dor, ansiedade, noites mal dormidas, a todos que se submetem a um determinado procedimento.

Na Digital Health Summit que ocorreu em paralelo na Consumer Eletronic Show 2017 em Las Vegas, foi apresentado um dispositivo que promete ser indolor para o ser humano aquando da colheita de sangue para análises clínicas.

O TAP será aprovado pela FDA brevemente!

Estamos a fazer do TAP - Touch Activated Phlebotomy (Flebotomia Ativada pelo Toque), que diz não necessitar de agulhas, seringas, butterflies, garrote. Nada.

Stuart Blitz, CEO da Seventh Sense Biosystems (7sBIo), empresa que fabrica o dispositivo, afirma que:

"o processo de obtenção de amostras de sangue não muda há décadas. Um profissional de saúde qualificado para colher sangue precisa de puncionar uma veia, introduzindo uma agulha. Um processo que pode ser muito doloroso para muitos doentes".

Com o TAP, o profissional de saúde coloca no braço do doente um dispositivo que é do tamanho de uma bola de golfe. Em seguida, pressiona o botão que activa 30 agulhas ultra finas que penetram as camadas superficiais da pele. Num tempo estimado de 2 minutos, o dispositivo colheu cerca de 100 microlitros de sangue dos capilares de uma pessoa. Com uma taxa de 100.000 m//s².

Estas punções não doem, revela ainda um jornalista de tecnologia da USA Today e Fortune, que foi voluntário durante a apresentação do produto.

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A empresa criadora do TAP já está na fase final do estágio de aprovação do produto pela entidade reguladora Food and Drug Administrarion (FDA) dos EUA.

Num dos estudos fornecidos à FDA, houve a comparação do grau de dor com três métodos de colheita de sangue. O método utilizado para avaliação do 5º sinal vital neste estudo foi o de Wong-Baker, mais conhecido em Portugal por escala de faces. A punção venosa tradicional teve uma avaliação de 5, enquanto que o TAP foi de 2. O que o faz muito menos doloroso.

Uma utilidade extra do TAP, para além de aliviar em muito o processo doloroso de colher sangue, para alguns, é que podia ser usado em pessoas que participam em ensaio clínicos. Desta forma as colheitas de sangue que são feitas periodicamente são menos dolorosas e é proporcionado maior conforto ao doente.

A realidade é esta. Se nos EUA esta tecnologia for aprovada não vai demorar muito até que chegue à Europa.

É então importante repensar atos que consideramos intocáveis e sem necessidade de evolução. Alguns paradigmas que temos e que devem ser desmistificados.

O que é preciso é pensar fora da caixa e inovar nas coisas mais simples. Tudo com um simples objectivo. Melhorar a condição humana, proporcionar conforte e diminuir a sensação de dor.

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