Samsung Galaxy Note 9 Review - Não é diferente, mas é único

Pedro Henrique
Pedro Henrique
Tempo de leitura: 5 min.

O Samsung Galaxy Note 9 é claramente um smartphone dedicado a um nicho de mercado. Provavelmente, não é o smartphone concebido para mim ou para ti, porque não nos enquadramos nesse nicho. No entanto, será por isso um mau smartphone?

Não, muito pelo contrário. A derradeira questão, na verdade, é perceber até que ponto é esse o melhor smartphone de 2018. E a resposta a isso é algo que poderás encontrar ao longo deste artigo e no vídeo.

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Com efeito, penso que a confusão poderá fazer-se com as palavras melhor e completo. Porque essas poderão ser semelhantes, mas têm sentidos diferentes. Bem, mas onde se enquadra o Samsung Galaxy Note 9 afinal?

Assim, daqui para a frente, serão analisados os pormenores que, em conjunto, esboçam o smartphone no dia-a-dia.

Qualidade de construção

O Samsung Galaxy Note 9 segue claramente o padrão. O seu corpo é construído em vidro, rodeado por um aro metálico. Aliás, é algo do género desde o lançamento do Note 5. Logo, não há muito para ser dito aqui.

Infelizmente, o vidro é fácil de ser danificado, neste e noutros equipamentos. Por outro lado, suporta carregamentos sem fios, e essa sim é uma vantagem significativamente boa. Isto claro, se a usares.

Todavia, o maior contratempo do seu design seja mesmo as dedadas que ficarão em todo o dispositivo. Mas lá está, é esse o preço a pagar pela conduta levada pelas fabricantes de smartphones como é o caso da Samsung.

O ecrã do Samsung Galaxy Note 9

Ora, se não tiveres em consideração o tamanho do mesmo - de 6,4 polegadas -, é o melhor do mercado. A empresa sul-coreana é experiente na conceção dos ecrãs dos seus equipamentos.

As cores são excelentes, o facto de terem margens redondas torna-os distintos e, por último, não contam com qualquer notch. Pelo menos, no caso do Samsung Galaxy Note 9. Portanto, este é o departamento, passe a expressão, onde menos margem há para discussão.

Aliás, não é novidade para ninguém. O problema poderá ser, como falei, o tamanho do terminal. Será sempre necessário usá-lo com duas mãos.

São três as câmaras do Samsung Galaxyy Note 9

No entanto, isso nada quer dizer. Sim, foi nesta área que acabei por ficar mais desiludido com o comportamento do terminal. As duas câmaras traseiras, pouca ou nenhum diferença apresentam a nível de resultados com as distintas aberturas.

De igual forma, o modo retrato é inferior que aquele que se pode encontrar noutros terminais da mesma faixa de preço. Nem sempre é veloz no reconhecimento do objeto da fotografia e não é assim tão eficiente.

Durante o dia, os resultados são bastante bons. Aliás, como se poderia pedir a grande parte dos seus concorrentes. O vídeo tem uma qualidade muito respeitável, tanto em UHD, como em slow-motion, por exemplo.

Contudo, o mesmo não pode ser dito das fotografias à noite. Não é que queira dizer que não se compraram a uma DSLR, porque nenhum smartphone o faz. Infelizmente, não são sequer tão boas como as de equipamentos lançados anteriormente.

A nível da câmara frontal, pode dizer-se que a experiência foi exatamente a mesma. De dia é ótima, à noite é menos boa.

E performance?

Aqui, tal como se pode esperar de um flagship como este, não há problema algum. A Samsung tem já uma boa adaptação dos seus equipamentos ao Android e, por isso, não há defeitos a apontar.

6GB de RAM (ou 8, dependendo da versão), aliados ao sonante Exynos 9810 dizem tudo. Jogar PUBG ou ter todas as aplicações do smartphone a correr em simultâneo é exatamente o mesmo. É como se não estivesse a fazer nada na verdade.

A única particularidade é que o equipamento ficará mais quente, mas isso não influencia a sua performance. Logo, não há nada a temer neste âmbito.

As suas especificações num vislumbre:

  • Ecrã de 6,4 polegadas Super AMOLED;
  • Resolução QHD+;
  • Processador Exynos 9810;
  • 6GB/8GB de memória RAM (testado de 6GB);
  • 128GB/512GB de armazenamento interno;
  • Bateria de 4000 mAh;
  • Câmara traseira de 12MP+12MP, uma delas com abertura variável;
  • Câmara frontal de 8MP;
  • Dual-SIM;
  • Certificado IP68;
  • Carregamento rápido.

E os extras...a S-Pen!

De tanto que traz consigo, como a resistência à água e ao pó, o Samsung Galaxy Note 9 tem também uma S-Pen melhorada face ao ano anterior. Agora é possível não só carregá-la através do smartphone, como executar diversos comandos.

Um deles, por exemplo, tem que ver com o controlo da câmara fotográfica através da Pen. Consequentemente, há ainda a possibilidade de parar a reprodução de música, ouvir o título anterior ou o seguinte. Tudo à distância.

Se é algo que se usará por muitas vezes? Dependerá sempre do utilizador do Note. No entanto, no meio de tantas funcionalidades que só a S-Pen consegue conceder, essas são altamente bem-vindas.

Conclusão!

Se o Samsung Galaxy Note 9 deveria existir no formato em que chega, em 2018, ao mercado? Não. Tal como disse anteriormente, o equipamento da empresa sul-coreana deveria ser lançado a par dos terminais da gama S.

Se deveria existir um equipamento com suporte à S-Pen e especificações de topo? Sim! Sem dúvida. Mais ninguém o faz como a Samsung. Logo, no fundo, um S9+ (S-Pen Version) seria o ideal.

Infelizmente, daqui a alguns meses, já haverá um novo processador a ser lançado pela Samsung e novidades que serão implementadas no S10. Esse só não poderá ser comparado com o Note porque este último conta com a caneta.

Todavia, por cerca de 1030€, um valor que pode ser coberto pelo que oferece, para uns, e caro, para a outros, o Note é capaz de parecer que só consegue estar na crista da onda por meio ano.

Pontuação Final

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