O processador Kirin 9000S da Huawei que alimenta a série de smartphones Mate 60 tem suscitado muita polémica.
Mas agora uma empresa japonesa de eletrónica pensa ter descoberto o segredo por trás do processador da Huawei que é mais poderoso do que se esperava.
Kirin 9000S foi construído no nó de 14 nm, mas fornece desempenho de 7 nm
No final de agosto, a Huawei revelou o smartphone Mate 60 Pro com comunicações 5G e com o processador Kirin 9000S. Este último foi de imediato alvo de polémica porque alegadamente fornecia um desempenho de chip de 7 nm, algo que não era suposto acontecer devido às sanções impostas pelos EUA.
Mas agora uma empresa japonesa de eletrónica pensa ter descoberto o segredo por trás deste processador Huawei que foi fabricado pela chinesa SMIC. Esta empresa sugere que o chip foi fabricado no processo de 14 nm, o que está de acordo com as sanções impostas.
No entanto, a SMIC terá usado “técnicas especiais” para que o processador forneça um desempenho próprio de um chip construído no processo de fabrico de 7 nm.
Huawei e SMIC terão cumprido com todas as regras definidas pelas sanções dos EUA
Recorde-se que quantos menos nós o processador tiver, melhor desempenho e eficiência energética oferece. Daí o processador A17 Bionic do iPhone 15 Pro e 15 Pro Max ter gerado tanta expetativa, uma vez que é o primeiro do mercado a ser fabricado no processo de 3 nm e, consequentemente, ser o único do mercado a apresentar o número mais reduzido de nós.
Ora a polémica suscitada pelo processador Kirin 9000S era que este teria sido fabricado num processo que não é permitido pelas sanções impostas pelos EUA que impedem a marca chinesa de utilizar tecnologia norte-americana.
A confirmar-se a teoria da empresa japonesa de eletrónica, a Huawei e a SMIC terão cumprido as regras impostas. No entanto, ninguém esclareceu até agora quais terão sido as “técnicas especiais” para que o processador forneça o desempenho de um chip baseado em 7 nm.
Para já estas são as informações disponíveis, mas até agora nem a Huawei nem a SMIC comentaram a situação.
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