O Wi-Fi 6, a última versão deste género de conectividade, foi homologado no ano passado, mas os seus responsáveis já estão a pensar no futuro. Uma das novidades que o suposto Wi-Fi 7 poderá trazer pode ter tanto de útil como de preocupante.
Um dos responsáveis pela certificação dos protocolos Wi-Fi avança à The Next Web que a próxima versão poderá seguir os movimentos dos utilizadores. Isto significa que o teu router poderá saber em que divisão da casa te encontras.
Frequência de rádio será a responsável por esta novidade
Esta funcionalidade de rastreamento será possível graças aos sinais de frequência de rádio. Isto porque as suas características podem modificar-se quando uma pessoa se encontra nas imediações.
(Queremos) detetar o movimento das pessoas quando elas se deslocam de uma sala para outra sem ter nenhum sensor nelas. A tecnologia também é sensível o suficiente para detetar a sua frequência respiratória, porque, ao respirar, altera as características de RF e do canal.
Imagine algumas das aplicações disso. Tenho uma mãe de 93 anos e, se eu colocar um ponto de acesso Wi-Fi (com essas capacidades) na sua casa, poderei saber se ela está a ter um comportamento normal ou se caiu.
Por enquanto, o Instituto de Engenheiros, Eletricistas e Eletrônicos (IEEE) está apenas a explorar estas possibilidades. Ainda não é garantido que esta função venha a ser implementada, mas é assustador só de saber que tal poderá ser realizável.
Colocando de parte esta função controversa, o próximo protocolo Wi-Fi deverá trazer possibilidades mais normais. A ideia será oferecer uma maior taxa de transferência de dados entre equipamentos e entre distâncias maiores.
Wi-Fi 7 só será lançado daqui a uns bons anos
Não é certo que o próximo protocolo venha a chamar-se Wi-Fi 7, mas esta é a designação mais aceitável atualmente. Seja como for, o presidente do IEEE refere que o projeto que está em andamento durará, pelo menos, mais quatro anos.
Isto significa que o novo protocolo ainda demorará a chegar ao mercado. Mesmo depois da sua homologação, é necessário que sejam criados equipamentos compatíveis e só depois é que começará a fazer parte do nosso quotidiano.
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