Passado e Futuro - O que esperar em 2018 depois dos Google Pixel 2?

Pedro Henrique
Pedro Henrique
Tempo de leitura: 4 min.

2017 não foi um ano fácil para as fabricantes do Android. Por isso, pelo menos a nível de hardware, também não o foi para os Google Pixel 2 e Pixel 2 XL.

Depois de um ano de 2016 onde não só a empresa detentora do Android tinha surpreendido pelo facto de ter lançado, pela primeira vez, equipamentos de sua autoria, em 2017 passou-se o mesmo, mas o primeiro impacto não foi mais o mesmo.

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Porquê? Ora, para começar, no ano passado, todas as desculpas podiam (e foram), em grande parte, ser acionadas no desempenho ou qualquer outro tópicos dos dois Pixel. Aliás, mesmo onde havia espaço para colocar defeitos, como o facto das câmaras terem um problema de hardware que implicava efeitos reluzentes no momento em que uma fotografia noturna tinha um candeeiro algures, não o eram.

Afinal, tinham, para muitos, as melhores câmaras do mercado. Tinha uma versão do Android que, com um toque de magia, aqui e ali, os tornava especiais e diferentes de qualquer outro equipamento. Por outro lado, embora o design não fosse nada de original, e bastante dúbio até – quanto à classificação de elegância dos mesmos. O que é certo é que era relativamente próximo ao do iPhone. E os dedos apontados acabaram por desaparecer.

Do mesmo modo, a Apple também apostava no mesmo design há três gerações e poucos reclamavam. No entanto, isso foi 2016. Contudo, este ano, e por falar em Apple, a Google já não seria alvo do mesmo leque de desculpas que uma rookie seria. E não foi.

Os Google Pixel 2 e Pixel 2 XL são excelentes equipamentos Android. Quer se queira ou não...

Com 2017 a tornar-se um ano de transição entre os equipamentos com um ecrã edge-to-edge e os mais convencionais. Tal como a antiga rival, a detentora do Android decidiu lançar um Pixel 2 e um Pixel 2 XL totalmente diferentes.

Sim, eu sei que por dentro são iguais, passe a expressão. E ainda bem, porque ninguém deverá ficar restrito de determinadas funcionalidades apenas por comprar o modelo maior. Todavia, os dois Google Pixel 2, ainda que distintos, não conseguem ser peculiares. Nenhum deles.

Muito pelo contrário. Isto é, o fator surpresa de um Android ainda mais aprimorado, não existiu. Quanto a câmaras, embora sejam, para alguns, as melhores de 2017. Não o são para outros. Estão disponíveis em mais mercados, mas ainda não é o suficiente.

E claro, num ano em que o ecrã é tudo, a Google ficou mal na fotografia, bastante até. Numa análise bem feita, o Pixel 2 nem entra para esta equação, pelo que o único concorrente – forte – da gigante norte-americana, num mercado cada vez mais saturado. É o seu 2 XL.

Infinity Display nos Google Pixel?

Qual foi o problema? O Google Pixel 2 XL tem colunas frontais, um leitor de impressões digitais. Excelentes especificações. Mas um ecrã que deixa muito a desejar. E, de todo, essas foram as suas maiores críticas. E lá está, por muito que se queira, é impossível desculpar a empresa norte-americana num aspeto que não tinha de ter desculpa.

Aliás, mesmo que o ecrã desse equipamento não tivesse sido alvo de comentários ferozes (mas baseados em dados factuais) porque o seu ecrã tem uma tonalidade azulada, seria na mesma pelo facto de ser menos edge-to-edge do que seria suposto, para não dizer obrigatório.

Um ecrã edge-to-edge é aquele que elimina quase na totalidade, se não todas mesmo, as extremidades que possam sobrar entre o perímetro do smartphone e o seu ecrã.A moda dos ecrãs sem margens surgiu em 2016 com o Face ID.

Os Google Pixel 2 e 2 XL já são incríveis com Android Oreo, com seguintes serão melhores ainda...

Ainda que as fotografias dos atuais Pixel 2 sejam ótimas e absolutamente comparáveis com as dos concorrentes que usam câmaras-duplas nos seus equipamentos, acabarão por necessitar delas por mais que não seja numa perspetiva de marketing puro. Apenas isso.

Seja como for, se estes Google Pixel 2 foram melhores que os antecessores. Os Pixel 3 também serão melhores que os atuais. E, com toda a certeza, nenhum deles terá altifalantes frontais ou ecrãs que não sejam tão edge-to-edge quanto se possa sonhar. A Google sabe o que faz e aprende rápido. Não é porque chegou nove anos depois ao mercado que estará atrasada para sempre.

Por isso, tal como a análise de como será 2017 para a Nokia. Escrita ontem aqui na 4gnews, hoje foi a vez de uma das empresas mais valiosas do mundo. Amanhã logo verás quem foi a sortuda que saiu na rifa.

De resto, fica atento(a) às notícias aqui. Em 4gnews.pt. Para que não percas nenhum detalhe acerca deste e de outros temas num mundo onde a tecnologia é falada em português. Isto porque, mais do que precisares e escolheres, vais querer 4gnews.

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