A Nokia já colocou duas empresas do grupo BBK Eletronics para fora de um dos maiores mercados europeus, a Alemanha. Com efeito, tanto a OPPO como a OnePlus, desde agosto de 2022, encontram-se barradas judicialmente de vender os seus smartphones na nação germânica, situação que se mantém.
Em causa está uma violação de patentes, alegada pela Nokia e judicialmente reconhecida na Alemanha. O caso foi julgado procedente em duas instâncias, ou seja, a favor da empresa finlandesa, e veio banir estas marcas chinesas do coração da Europa. Porém, a Nokia quer ir mais além, visando um mesmo desfecho em mais Estados.
Nokia processa OPPO em mais mercados após vitória judicial na Alemanha
A OPPO e a OnePlus não vendem os seus smartphones Android na Alemanha desde o início de agosto de 2022 após duas instâncias judiciais darem razão à pretensão da Nokia.
A tecnológica finlandesa processou as rivais chinesas pela utilização indevida de duas patentes Standard-Essential Patents (SEP).
Como resultado, desde a divulgação da sentença que os websites de ambas as empresas chinesas estão desprovidos de smartphones, mas agora a Nokia quer ir mais além.
Segundo consta, a tecnológica pretende que estas mesma decisão se aplique a vários outros países na Europa, bem como na Ásia.
A notícia foi avançada primeiramente pela publicação Nokia Power User, dando conta das mesmas pretensões em mercados como a Austrália, bem como outros pontos do globo.
Em causa está a utilização indevida de patentes 4G e 5G pertencentes à Nokia
Em causa está a violação de patentes que versão sobre diversas tecnologias de redes 4G e redes 5G que a Nokia alega agora serem indevidamente usadas pela OPPO.
A propósito, recordamos que a Nokia e a OPPO haviam firmado um acordo de utilização destas patentes a vigorar entre 2018 e 2021.
Desde então, a OPPO terá continuado a usar as mesmas patentes previamente cedidas, mediante negociação, pela Nokia, mas entretanto sem permissão para tal.
Agora, a Nokia pede ressarcimentos e uma ação punitiva que impeça a fabricante chinesa de continuar a operar em vários mercados devido a esta infração contratual.
Por fim, recordamos as declarações da marca, datadas de agosto último, quando a decisão judicial entrou em vigor na Alemanha.
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