Netflix: plano com anúncios gera confusão e queixas

Mónica Marques
Mónica Marques
Tempo de leitura: 2 min.

A Netflix já disponibilizou um plano mais barato do seu serviço, apoiado em anúncios, em alguns países.

Agora começam a surgir os primeiros relatos e os utilizadores mostram-se confusos e queixam-se que nunca sabem quantos espaços comerciais vai existir ou se vão acontecer sequer.

Anúncios com frequência inconsistente no novo plano Netflix

plataforma Netflix
Em Portugal, o plano mais barato apoiado por anúncios da Netflix não está ainda disponível Crédito@Cardmapr/Unsplash

Devido à perda de um número significativo de assinantes, a Netflix está a colocar em prática várias estratégias para recuperar o sucesso de outros tempos. Entre as novidades está um plano mais barato do serviço, apoiado em anúncios.

Esta modalidade, para já, está apenas disponível em alguns países, e implica uma mensalidade de 6,99 dólares mensais (cerca de 7 euros) para ter acesso ao serviço, assim como algumas cedências. A resolução dos conteúdos tem menos qualidade (720p), alguns conteúdos não estão disponíveis e o utilizador terá de assistir a espaços comerciais.

E agora começam a surgir os relatos das primeiras experiências e estes chegam repletos de queixas e confusão. De acordo com quem já experimentou a modalidade, a presença dos anúncios é completamente inconsistente.

Em alguns filmes, o espaço comercial surge logo no início, não havendo mais interrupções, outras vezes há anúncios no início e a meio do conteúdo e ainda outras vezes que não há anúncios de todo. Os utilizadores mostram-se confusos e queixosos com a falta de consistência no serviço.

De acordo com a apresentação da Netflix, é suposto o utilizador visualizar uma média de 4 a 5 minutos de anúncios por hora. Mas, aparentemente, o que está a acontecer é que não é possível sequer adiantar uma média, pela falta de consistência.

De acordo com os relatos, cada anúncio tem 15 a 30 segundos de duração, tal como a plataforma anunciou, e é possível colocar o espaço comercial em pausa, mas não ignorar, passando à frente.

Para já, esta modalidade não está ainda disponível em Portugal. Mas espera-se que durante os próximos meses, também os utilizadores portugueses possam aceder a esta opção que, se tudo correr bem, já irá funcionar de uma forma mais consistente.

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Mónica Marques
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Ao longo de mais de 20 anos de carreira na área da comunicação assistiu à chegada do 3G e outros eventos igualmente inovadores no mundo hi-tech. Em 2020 juntou-se à equipa do 4gnews. monicamarques@4gnews.pt