Depois de ter sido noticiado que o CEO da Amazon, Jeff Bezos, teve o seu smartphone hackeado através do WhatsApp, não demorou muito para que a Organização das Nações Unidas (ONU) acusasse a Arábia Saudita de serem responsáveis pelo ato. Além disso, um representante da ONU afirmou que "não consideram o WhatsApp como uma plataforma segura".
O mesmo representante adiantou também que fizeram uma proposta para que se desse início a uma investigação conjunta com as autoridades dos Estados Unidos. O objetivo desta investigação será conseguir chegar a uma conclusão se, o príncipe da Arábia Saudita foi, ou não, responsável pelo ataque ao smartphone de Jeff Bezos.
ONU proíbe todos os seus oficiais de utilizarem o WhatsApp para comunicações oficiais
Depois de ter sido questionado sobre a possível utilização do WhatsApp por parte do Secretário-Geral António Guterres para comunicar com o príncipe da Arábia Saudita, o representante da ONU afirmou que "todos os oficiais têm instruções para não utilizar o WhatsApp para comunicações oficiais".
No entanto, as instruções foram apenas implementadas em junho de 2019, sendo possível que até essa altura é possível que várias comunicações oficiais tenham sido feitas através da aplicação de mensagens.
WhatsApp afirma que a sua plataforma é o mais segura possível
Não demorou muito para que oficiais do WhatsApp publicassem um comunicado oficial onde garantem que os mais de 1,5 mil milhões de utilizadores tinham à disposição as mais avançadas ferramentas de segurança da atualidade. A empresa garante que todas as mensagens privadas são encriptadas para que nem o WhatsApp, nem outras aplicações externas consigam ter acesso ao seu conteúdo.
De acordo com o Diretor de Comunicação do WhatsApp, a tecnologia de encriptação utilizada na plataforma é a mais avançada da atualidade, sendo constantemente elogiada por especialistas em segurança.
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