
Não é novidade que a Netflix, todas as semanas, aposta no lançamento de pelo menos uma nova minissérie que, invariavelmente, acabam por atingir os lugares cimeiros das produções mais vistas.
Assim sendo, na última semana, por exemplo, existiam quatro minisséries no top-8 da plataforma de streaming. "As Mortas" ["Las Muertas"], uma minissérie mexicana de seis episódios chegou na última quarta-feira, 10 de setembro, e não demorou muito até atingir o Top das mais vistas a nível global.
Tem um dos ingredientes favoritos dos assinantes: é inspirada em acontecimentos verídicos. Ainda assim, convém salientar que contém elementos de ficção.
O enredo de As Mortas
A história desenrola-se no México da década de 1960, anos marcados por muita violência e corrupção um pouco por todos os setores da sociedade. O feminicídio estava em máximos históricos, sendo que muitas das vítimas mortais eram trabalhadoras sexuais em bordéis locais.
No centro da narrativa estão as irmãs Arcángela e Serafina Baladro, que, com frieza e inteligência, constroem um império de bordéis enquanto deixam um rastro de sangue pelo caminho. Com métodos brutais, as irmãs tornam-se assassinas muito antes de o termo "serial killer" ser popularizado.
A produção de Luis Estrada – um dos mais prolíficos realizadores mexicanos – é inspirada no romance homónimo da autoria de Jorge Ibargüengoitia. A obra debruça-se sobre a vida das temidas irmãs González Valenzuela, mais conhecidas como "Las Poquianchis".
As temíveis irmãs, donas de uma rede de prostituição, também eram sobejamente conhecidas no mundo do crime, onde deixaram o seu nome marcado nas páginas mais sangrentas do México, com crimes hediondos.
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