Foi já em novembro do ano passado que a Apple anunciou os novos MacBook Air, MacBook Pro e Mac Mini equipados com processadores M1. A iniciativa marcou também o fim da parceria entre a tecnológica de Cupertino e a Intel, dando início a uma relação que se tem provado algo azeda entre as duas companhias.
A Intel tem procurado de todas as formas minimizar o que os processadores M1 da Apple têm de bom, e a sua estratégia mais recente é uma campanha publicitária onde se foca nas limitações do SoC da rival.
Intel não dá descanso à Apple
A Intel tem partilhado várias imagens através das suas redes sociais com um link para um polémico vídeo no YouTube onde Jon Rettinger esmiúça os problemas do processador da Apple.
Nas imagens que referimos podemos ver mensagens como "apenas um PC pode ajudar cientistas e jogadores em simultâneo" ou "Se consegues lançar um foguetão ou jogar Rocket League, não estás a usar um Mac."
Outra das críticas da Intel à Apple é o facto da marca de Tim Cook não permitir o recurso a ecrãs de toque nos seus equipamentos Mac, destacando que apenas o PC pode oferecer um modo tablet, touchscreen e funcionalidades stylus num único dispositivo.
Recentemente, a Intel deu nas vistas ao partilhar um conjunto de testes que colocavam os seus processadores bem acima do M1, mas uma análise a esses dados claramente demonstra que os testes usados não são independentes e favorecem os chips da marca.
Intel terá dado mais um tiro no pé
Desde que apresentou os dados de benchmarks claramente desenhados para favorecer as suas ofertas, a Intel tem sido alvo de críticas por parte dos consumidores.
Esta campanha torna-se ainda mais estranha se considerarmos que existem ainda muitos equipamentos Apple com processador Intel no seu interior.
Nesse sentido, algumas das limitações apontadas aos Mac podem ter origem no próprio hardware da Intel, precisamente o motivo pelo qual a Apple decidiu trabalhar nos seus próprios chips.
A Intel parece estar mais ativa, e isso é bom para a indústria, mas a verdade é que não chega limitar-se a atacar a concorrência.
Todos desejámos uma Intel forte, capaz de superar as adversidades e demonstrar de forma cabal que é bem capaz de voltar ao topo do mercado. Mas certamente isso não acontecerá com sucessivos "tiros no pé" potenciados pelos seus especialistas em marketing.
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