No rescaldo do lamentável ataque terrorista na capital inglesa, as investigações ao principal culpado, Khalid Masood, revelaram que este utilizou o WhatsApp escassos minutos antes de cometer as atrocidades.
Lançando o seu carro contra o público insuspeito que deambulava na famosa ponte Westminister, gerou o caos em seu redor. Hoje, a secretária de estado inglesa, Amber Rudd, exige que as autoridades tenham acesso às conversas encriptadas deste serviço.
Em declarações à BBC (fonte), a senhora Rudd descreveu a encriptação ponta-a-ponta do WhatsApp e da iMessage da Apple como sendo completamente inaceitáveis. Pediu ainda que as grandes empresas tecnológicas estejam mais dispostas a cooperar com representantes governamentais e vários órgãos de autoridade.
WhatsApp - Benção ou Maldição?!
"Temos que nos certificar de que organizações como a WhatsApp não providencial um local secreto para os terroristas comunicarem entre si", declarações de Rudd à BBC no passado Domingo. "Precisamos de nos assegurar que os nossos serviços de informação possuem as ferramentas para contornarem mecanismos de encriptação como o do popular serviço de mensagens e telecomunicações, WhatsApp.
Ainda hoje, Nadine Dorries do partido conversador, membro do parlamento, juntou-se ao coro de críticas aos serviços de mensagens encriptadas afirmando a necessidade de "para que seja possível manter as ruas seguras precisamos de nos impor perante marcas como a Apple e a WhatsApp que providenciam as ferramentas aos terroristas".
Como seria de esperar, as declarações de ambas foram recebidas com grande contestação por parte dos ativistas de esquerda e dos mais variados grupos de proteção dos direitos e liberdade civis até aos peritos em segurança informática. Apesar de uma proibição geral dos serviços de incriptação ser muito pouco provável (ou praticamente impossível), não sabemos, ao certo, qual será o curso de ação do governo do Reino Unido.
