Google Pixel 3: Como é que o Titan M deixa o Android mais seguro

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
Tempo de leitura: 2 min.

Os Google Pixel 3 e 3 XL foram oficialmente desvendados como os novos embaixadores do Android Pie. Apesar de não nos oferecerem muitas novidades estéticas, no seu interior existem algumas interessantes. Uma delas é um novo chip chamado Titan M.

Cada vez mais as empresas de tecnologia querem fazer dos seus produtos mais seguros. Como não poderia deixar de ser, a Google não foge à regra. Aliás, desde o lançamento do Android Oreo que temos uma funcionalidade que previne que o software de qualquer smartphone seja revertido para uma versão anterior.

Vê ainda: Google Fotos: Não és o único que não tem a nova funcionalidade

Agora com a chegado dos Google Pixel 3, a empresa de Mountain View foi ainda mais longe. Nestes novos smartphones está incluído o novo chip Titan M do qual pouco se sabia, até agora.

Na altura da sua apresentação a Google limitou-se a referir que este iria proporcionar uma segurança acrescida. Este chip foi concebido com o intuito de verificar se o hardware e o software não foram alterados.

Eis como funciona o chip Titan M presente nos Google Pixel 3 com Android Pie

Pois bem, as dúvidas que pairavam relativamente a este chip desaparecem agora. A Google finalmente explicou como funciona o Titan M que marca presença nos Google Pixel 3.

Em primeiro lugar, é revelado que o Titan M encontra-se integrado no processo de verificação do arranque do smartphone. A tal função que referi anteriormente e que foi introduzida com o lançamento do Android Oreo.

Como resultado, o fundamento deste novo chip é verificar se alguém mal-intencionado reverteu o software do Google Pixel 3 para uma versão mais antiga. Além disso, ele torna esse processo ainda mais difícil, prevenindo ainda o desbloqueio do bootloader.

Em segundo lugar, este novo chip é ainda capaz de verificar código de desbloqueio de ecrã do Pixel 3. Tal é conseguido movendo a informação para um armazenamento seguro e independente do restante do smartphone.

O Titan M limita ainda o número de tentativas possíveis para a inserção do código de desbloqueio do teu smartphone Android. Por conseguinte, tal torna o acesso ao teu Google Pixel 3, por parte de um individuo não autorizado, ainda mais difícil. Este chip irá ainda prevenir atualizações de software sem a inserção do teu código de acesso.

Por fim, os novos Google Pixel 3 são os primeiros a chegar com a funcionalidade "Confirmação Protegida". Graças a uma série de API´s do Android Pie para a realização de transações seguras, será possível gerar e guardar chaves privadas neste novo chip.

Em conclusão, com a adição de um pequeno componente, a Google tornou os seus novos smartphones muito mais seguros. Resta agora saber se este será o princípio de uma nova era e se mais empresas irão aderir a soluções semelhantes.

Editores 4gnews recomendam:

O Xiaomi Mi Mix 3 ia ser assim, mas a marca decidiu mudar o jogo

CEO da OnePlus confirma a presença do Android Pie no OnePlus 6T

Huawei Mate 20 Pro: Pontuação AnTuTu fica bem abaixo da concorrência

Via

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
No 4gnews desde 2015, escreve e acompanha as últimas tendências, sobretudo smartphones, para que os leitores estejam sempre bem informados.