Google: Fuchsia poderá suportar as mesmas aplicações do Android

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
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Não é segredo para ninguém que a Google se encontra a desenvolver um novo sistema operativo. O Fuchsia é um dos mais recentes projetos da gigante das pesquisas. Mas saber se o mesmo irá substituir o Android no futuro é um algo ainda em aberto.

Já mais do que uma vez aqui frisamos que o Android não irá durar para sempre. A tecnologia está em constante evolução e todos sabemos que este sistema operativo não é perfeito. É quando olhamos para ecrãs de maiores dimensões que vemos que o Android não está apto para tal.

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Já o Fuchsia está a ser desenvolvido precisamente com o intuito de se adaptar a vários dispositivos. O novo sistema operativo da Google irá moldar-se automaticamente ao tipo de equipamento que estejas a utilizar. Seja ele um smartphone ou um tablet.

Apps do Android poderão funcionar com o Fuchsia da Google

Para tal, a Google está a construir o Fuchsia desde o zero. Ao invés de adotar o kernel do Linux, tal como fez com o Android, a empresa criou o seu próprio kernel. Este é conhecido por Zircon e fez os desenvolvedores temer pela compatibilidade das suas aplicações.

Sendo a base deste sistema operativo diferente da do Android, as aplicações atualmente disponíveis poderiam não funcionar no Fuchsia. No entanto, surge agora a pista de que tal poderá não se verificar.

Aquilo que está a ser hoje avançado é que a Google estará a estudar formas de incorporar o Android Runtime no kernel do Fuchsia. Dado constatado pela recente aparição do Zircon no AOSP.

Isto significa que a empresa norte-americana está a estudar formas de tornar as aplicações atualmente disponíveis para o Android compatíveis com o seu novo sistema operativo. Ela quererá fazer isto de forma nativa e não incorporando um emulador Linux no kernel do Fuchsia, como alguns previam.

Isto são boas notícias quer para os utilizadores, quer para os desenvolvedores. Para os primeiros significa que este novo SO irá usufruir da mesma panóplia de apps que atualmente temos na Google Play Store. Já para os segundos, significa que não terão de reescrever totalmente o código das suas aplicações.

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Carlos Oliveira
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No 4gnews desde 2015, escreve e acompanha as últimas tendências, sobretudo smartphones, para que os leitores estejam sempre bem informados.