A Google começou hoje a disponibilizar a nova versão do Chrome 76 para todas as plataformas. Esta nova atualização vem trazer diversas novidades, sendo que o grande destaque vai para a 'facada' final nos conteúdos Flash.
Além das novas funcionalidades, foram também implementadas inúmeras correções de bugs e melhorias de performance, de forma a melhorar ainda mais a experiência de utilização. A atualização está a ser disponibilizada para Windows, Mac, Linux, iOS e Android.
Conteúdos Flash passam a ser bloqueados de forma padrão
Já há alguns anos que as grandes empresas tentam ao máximo incentivar developers a abandonarem a utilização de conteúdos Flash. No entanto, é ainda possível encontrar este formato arcaico em muitos sites.
A nova versão do Google Chrome teve implementada uma medida que poderá ajudar a eliminar por completo a existência de conteúdos Flash na internet. A partir de agora, conteúdos Flash serão bloqueados de forma automática pelo browser.
Esta é uma medida que tem como objetivo melhorar a experiência e segurança dos utilizadores. Desde que se tornaram redundantes, os conteúdos Flash tornaram-se em potenciais riscos de segurança.
Para já, ainda será possível permitir a reprodução de conteúdos Flash manualmente. No entanto, não deverá ficar disponível durante muito mais tempo, considerando que a própria Adobe irá descontinuar o formato por completo em 2020.
Vulnerabilidade do Modo Anónimo foi finalmente corrigido!
Assim como foi revelado recentemente, o Modo Anónimo no Chrome apresentava uma vulnerabilidade que colocava em causa a privacidade dos utilizadores. Através de um loophole, os sites conseguiu facilmente detetar quando os utilizadores estavam a utilizar este modo para navegar na internet.
Apartir de agora, os sites não irão conseguir aceder a este tipo de informação, não sendo possível identificar quando um utilizador está a utilizar o Modo Anónimo. Desta forma, os utilizadores poderão ficar seguros de que a sua privacidade não será comprometida.
Além disso, esta correção, vai permitir aos utilizadores 'enganar' facilmente os sites que oferecem um número limitado de conteúdo gratuitamente. Sites que bloqueavam o número de conteúdo disponível antes do utilizador precisar de pagar para ter total acesso, utilizavam este loophole para controlarem o acesso dos utilizadores.
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