A 7.ª temporada de Game of Thrones mal começou, mas, se fizermos bem as contas, apenas teremos mais cinco episódios. A série que prometeu, e bem, dar emoção ao que resta do verão parece querer cumpri-lo já a partir deste segundo episódio.
Bem, tal como na semana passada, onde foi analisado o primeiro episódio da sétima season, este artigo consistirá numa espécie de resumo com poucos ou nenhuns spoilers, para além da ordem cronológica dos acontecimentos, como é óbvio.
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De facto, o início de Stormborn - nome dado a este segundo episódio - começa onde o anterior termina. Daenerys encontra-se em Dragonstone a preparar a sua estratégia e, logo no começo, esta conversa com Lord Varys. Os dois discutem, calmamente, aquelas que foram as tomadas de decisão do segundo em toda a sua vida, as traições que o caracterizaram, etc.
Stormborn foi um episódio à altura da série, em todos os aspetos...
A "Mother of Dragons" tenta por isso saber até que ponto é Varys confiável, tal como ela pretende que seja. Este é um ponto importante pois há quem duvide bastante do eunuco, e quem confie nele, piamente. Contudo, só o tempo dirá o que sucederá com essa personagem.
De seguida, e para apimentar um pouco aquilo que vinha assistindo nos minutos anteriores, há alguém que chega a Dragonstone. E aqui, num breve diálogo entre Daenerys e a visitante - que pelo determinante já se pode imaginar quem seja -, surge, pela primeira vez, também por força de Tyrion, uma possível conversa que a Targaryen terá com Jon Snow.
A Rainha dos 7 Reinos em Game of Thrones não descansa enquanto não acabar com a "Mãe dos Dragões"!
Percorrendo um pouco o mapa, aparece-nos Cersei, Jaime e todos os possíveis aliados que a Rainha quer que a ajudem naquela que, para ela, será a batalha mais importante de todas. E, num dado momento, um dos potenciais aliados pergunta o que pensa fazer Cersei sobre os dragões de Daenerys. Bom, Qyburn diz prontamente que estão a trabalhar nisso e que ninguém precisa temer os dragões.
Será bluff ou verdade? A resposta estará no episódio. Quem o viu saberá certamente. Por falar em dragões, apenas o vidro de dragão poderá permitir que os Vivos derrotem os Mortos. E, de facto, dragonglass é bem mais importante do que isso. Afinal, pode ser também uma cura para a doença que assombrou Sir Jorah.
Esperemos que Sammuel consiga salvar Sir Jorah e que ambos continuem na série, até ao final!
E, numa pequena prolepse - algo que acontece depois do que será descrito no parágrafo seguinte -, Sam tentará salvá-lo. Sem dúvida que foi um dos momentos mais emocionantes do segundo episódio da nova temporada de Game of Thrones. Ninguém quererá ver Sam falhar, nem Jorah morrer. Porém, o processo que o amigo de Jon irá usar para curar o ex-companheiro de Daenerys é altamente arriscado.
Voltando atrás no tempo, de novo a "casa" da Mãe dos Dragões. As jovem, adulta e idosa, Greyjoy, Martell e Tyrell, respetivamente, acordam aliar-se a Daenerys após esta e Tyrion lhe descreverem minunciosamente o seu plano para derrotar Cersei. Depois de tomarem o seu plano, segue-se uma cena de romance como há algum tempo não se via em Game of Thrones, entre Missandei e Grey Worm.
De volta ao Norte, ou perto disso, estrá Arya Stark. A solitária aventureira parou para comer, na taberna do seu amigo "Hot Pie". E aí que a mesma fica incrédula com o que o amigo lhe diz. Os Bolton não governam o Norte e o Rei é Jon, seu irmão. Ao perceber isso mesmo, já fora da taberna, decide tomar rumo noutra direção que não o Sul.
A viagem até Dragonstone não será simples, como tudo na série...
Simultaneamente, Jon sai de Winterfell em direção a Dragonstone, dado que aceitou o convite de Daenerys, mesmo contra a vontade de vários aliados e da própria irmã. Ao contrário da Mãe dos Dragões, o filho bastardo de Ned Stark está altamente preocupado com o Rei da Noite e todo o seu exército.
Com efeito, mesmo contra a vontade dos seus aliados, Jon sabe que precisará de dragonglass o mais rápido que puder, na maior quantidade possível, para derrotar os Mortos. E há vidro de dragão em Dragonstone, de acordo com o que Sammuel Tarly lhe disse numa carta. Daí a sua objetividade.
E quem fica a comandar o Norte? Ora, fácil. Sansa Stark, como seria suposto. Interessante será perceber o que acontecerá nos próximos episódios e como Mindinho entrará em ação, mesmo depois do aviso que levou neste episódio.
E é já no final do episódio, depois dos irmãos Greyjoy e as Martell terem partido numa grande tripulação, com vários barcos, eis que no meio de um momento mais romântico tudo se desmorona.
Inicia-se, e termina, a primeira batalha da sétima temporada da série que deixa qualquer um acordado até às 3 horas da manhã para assistir a um episódio. E quem é o adversário? O Tio.
A primeira batalha da 7.ª temporada de Game Of Thrones acabou de começar. O que acontecerá com Yara e Ellaria?!
Euron Greyjoy havia prometido a Cersei que lhe traria um presente, só não se pensou que pudessem ser dois e com tal relevância. Depois de muito sangue, no meio de uma tempestade no mar, Ellaria Sand e Yara Greyjoy foram levadas por Euron e, como é óbvio, deu-se a primeira derrota para Dayenerys que, por esta altura, ainda não sabe que isso lhe aconteceu.
Como tem sido em quase todas as temporadas de Game of Thrones, a menina dos cabelos loiros tem um começo altamente turbulento que, no final, termina em bonança. No entanto, nada pode ser dito sobre isso agora. Em suma, apenas sabemos que Arya tentará voltar ao Norte, Jon está a caminho do Sul e Daenerys não terá com o que se alegrar num futuro próximo.
Seja como for, cá estaremos na próxima semana para mais uma pequena análise do episódio 3 da série que ainda tem muito para dar. Desta vez foram 59 minutos, que venham os restantes!
A preview do próximo episódio estará no final do artigo.
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