Explosão de supernova danificou a camada de ozono da Terra

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
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Um estudo do Instituo Nacional de Astrofísica de Roma revelou as consequências que a explosão de uma supernova trouxe ao nosso planeta. Em causa, a danificação temporária da camada de ozono da Terra sem qualquer intervenção humana.

A explosão em causa aconteceu a 1,9 mil milhões de anos-luz da Terra e mesmo assim teve consequências preocupantes. Caso a explosão tivesse acontecido mais perto, as consequências poderiam ser catastróficas.

Este acontecimento demonstra a fragilidade do nosso planeta

A explosão que agora abordamos aconteceu em outubro de 2022. Nessa ocasião, os telescópios captaram um jato de alta energia oriundo dessa explosão, considerado o mais brilhante de sempre.

supernova

Contudo, só agora os cientistas conseguiram avaliar os danos que a explosão dessa supernova teve para a Terra. Segundo Pietro Ubertini "o ozono foi parcialmente esgotado – foi destruído temporariamente".

Os danos observados por este cientista resultam do impacto dos raios gama resultantes desta explosão durante apenas alguns minutos. Portanto, Ubertini defende que caso a explosão acontecesse mais perto da Terra, as consequências poderiam ser devastadoras.

Simulações de explosões de supernovas dentro da Via Láctea sustentam as preocupações deste cientista caso esta explosão se tivesse dado mais perto de nós. Segundo essas simulações, os raios gama resultantes de uma explosão do género poderiam destruir a camada de ozono estratosférico durante vários anos.

A consequência de um evento desse género levaria à extinção generalizada de várias espécies de animais e plantas na Terra. Isto para não mencionar os danos que traria também para os humanos.

Isto demonstra ainda a importância que a camada de ozono tem para a vida na Terra. Esta serve como um escudo para a radiação solar e o seu desaparecimento será fatal para a vida no planeta.

Felizmente, os cientistas referem que eventos cósmicos como a explosão desta supernova não são frequentes. Os danos causados pelo evento mencionado já não persistem e servem de curiosidade científica, já que não há nada que possamos fazer para os prevenir.

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Carlos Oliveira
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