Neutralidade da Internet é um tema que deve ser discutido de forma séria. Foi assim durante meses. Mas hoje o final da discussão chegou. A FCC (Federal Communications Commission) decretou o final da Neutralidade da Internet nos Estados Unidos.
Como referi, este assunto deve ser abordado com cuidado porque é simples dizer que se quer uma internet livre, mas existem outras implicações que devem ser postas em causa.
Vê ainda: Ajit Pai, Presidente executivo da FCC, afirmou que o fim da Neutralidade de Internet daria asas a mais competição entre os operadores. Faria com que os provedores de serviços se dedicassem a trazer mais e melhor qualidade ao público em geral.
Escusado será dizer que quem ganha neste fim da Neutralidade da Internet são essas empresas que prestam serviços. Empresas que se podem equiparar à MEO, Vodafone ou NOS de Portugal, tem agora a possibilidade de limitar, terminar ou até descriminar websites que não considerem vantajosos para o seu negócio.
A Neutralidade da Internet merece ser preservada!
A melhor forma de perceber com poucas frases simples o que é a Neutralidade da Internet é fazendo uma rápida procura no Google. A pesquisa determina que: A Neutralidade da Internet é "o princípio de que os provedores de serviços de Internet devem permitir o acesso a todos os conteúdos e aplicativos independentemente da fonte e sem favorecer ou bloquear determinados produtos ou sites."
Isto significa que depois da decisão de hoje, que acabou por 3 votos contra a Neutralidade e 2 a favor, as operadoras são donas e senhoras da "rede" nos Estados Unidos. A partir deste momento, se a operadora achar mais vantajoso que tenhas de pagar mais para usar o Google em vez de Bing, podem-no fazer.
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Se acharem que a 4gnews é um site que não gosta deles e fala a verdade, podem simplesmente dar uma velocidade péssima a quem quer entrar no nosso site. Numa definição simples, é uma "ditadura escondida". Quem manda a partir deste momento são as operadoras.
O povo norte-americano bem protestou mas de nada adiantou. Esperemos sinceramente que este tipo de ideia não chegue a Portugal. A internet deve ser livre e se as operadoras não ganham o suficiente com isso, que dêem espaço aos mais pequenos para investir.
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