Empresas tecnológicas reforçam a oposição a Donald Trump

Pedro Ramos
Pedro Ramos
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A menos que vivas debaixo de uma pedra, deves saber que Donald Trump venceu as eleições do Estados Unidos e ocupa neste momento um dos cargos mais importantes do mundo.

Contudo, (e para não variar) as suas decisões têm vindo a dar que falar, desde o prometido muro entre o México e os EUA, até à proibição da imigração de cidadãos vindos de 7 países, a maioria muçulmanos.

Como os Estados Unidos têm habitantes dos mais diversos países, a Google viu-se obrigada a pedir aos seus funcionários (oriundos destes países "proibidos") que se encontravam de férias, que regressassem o mais rápido possível aos EUA, caso contrário, poderiam já não conseguir entrar.

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De forma a tentar minimizar o impacto desta nova lei, a Google e os seus funcionários decidiram doar a "modesta" quantia de US 4 milhões de dólares a organizações de apoio à imigração.

Dinheiro este que foi doado à American Civil Liberties Union (ACLU), à Immigrant Legal Resource Center (ILRC), ao Comité Internacional de Resgate (IRC) e também ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados / Agência de Refugiados das Nações Unidas (UNHR) .

O CEO da Google, Sundar Pichai, também já mostrou o seu desagrado para com a nova medida de Donald Trump, afirmando que esta situação afetará cerca de 100 dos seus funcionários, já o co-fundador da empresa, está também desagradado com a situação, tendo inclusivamente participado numa manifestação no Aeroporto Internacional de S.Francisco, no sábado passado.

Porém, a Google não é a única empresa que está contra estas novas medidas tomadas pelo governo dp "tio Donald". Empresas como a Netflix, Apple, Twitter, Microsoft, Slack, Uber, Lyft, AirBnB e Mozilla, alguns dos quais prometeram mesmo apoiar todos aqueles que forem afectados negativamente por estas medidas.

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A suspensão do Programa de Admissão de Refugiados dos EUA durará 120 dias. Cidadãos oriundos do Iraque, Síria, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen enfrentam uma suspensão de vistos de 90 dias, já os refugiados foram definitivamente proibidos de entrar nos EUA, num prazo indefinido, contudo, a deportação de cidadãos já legais no país não foi aprovada (felizmente).

Como podes-te ver ao longo do artigo, deverás ter reparado que o o mundo e inclusivamente os Estados Unidos, estão contra Trump e as suas medidas polémicas, bem como as maiores empresas do mercado Norte Americano estarem também contra esta nova medida, mas a questão mantém-se, vamos ter que gramar isto por mais 4 anos?

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