DJI reage para descansar os utilizadores depois do banimento imposto pelos EUA

Carlos Oliveira
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A DJI sofreu ontem um grande revés depois da notícia de que havia sido colocada na "lista negra" do Departamento de Comércio americano. Esta decisão impede a empresa chinesa de aceder a componentes e tecnologia com origem americana.

Uma reação da visada não tardou e as suas declarações visam descansar todos aqueles que são fãs dos seus produtos. Em declarações ao The Verge, a DJI reitera que os consumidores americanos continuarão a poder comprar os seus drones.

DJI mostra-se desapontada com a decisão tomada pelo governo americano

"A DJI está dececionada com a decisão do Departamento de Comércio dos EUA. Os clientes na América podem continuar a comprar e usar produtos DJI normalmente. A DJI permanece comprometida em desenvolver os produtos mais inovadores da indústria que definem a nossa empresa e beneficiam o mundo."

Foram estas as palavras que a empresa chinesa proferiu depois da decisão que a impossibilita de trabalhar com empresas norte-americanas. Apesar das limitações, a DJI mostra-se confiante de que conseguirá manter os padrões de qualidade a que nos tem habituado.

Tendo por base exemplos de outras empresas na mesma situação, poderá não ser fácil para a DJI manter a normalidade das suas operações. Tudo depende da tecnologia e componentes que utiliza, sendo que atualmente a América tem quase sempre algo a dizer na tecnologia que usamos.

A verdade é uma, o futuro permanece incerto para a DJI e a empresa não se atreve a fazer previsões para os próximos meses. Só o futuro nos irá dizer aquilo que acontecerá à maior produtora de drones no mundo.

Violação de direitos humanos na origem das sanções à DJI

Tal como avançamos ontem, suspeitas de violação de direitos humanos despoletaram esta agressiva decisão da parte dos EUA. Em causa estará o envolvimento da DJI em campos de detenção situados na província chinesa Xinjiang.

Segundo as suspeitas norte-americanas, a DJI estará a fornecer drones ao governo de Pequim para vigilância destes locais. Acusações graves e às quais a produtora de drones ainda não respondeu.

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Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
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