A China é, atualmente, uma das nações mais tecnologicamente avançadas do mundo. Aqui, o custo de produção de baterias elétricas e soluções de mobilidade elétrica é muito baixo comparativamente com outros mercados e nações. Porém, esta nação tem as suas atenções postas igualmente no Hidrogénio como alternativa às soluções existentes de mobilidade e veículos elétricos.
É neste país que se concentra grande parte da produção mundial de produtos eletrónicos e onde já temos uma boa parte da produção mundial de carros elétricos. Aliás, de acordo com um novo estudo, a produção de soluções elétricas na China custa apenas um terço do seu custo na Europa e nos Estados Unidos da América.
A nova corrida à tecnologia de produção de hidrogénio é liderada pela China
Segundo os novos indicadores, o estudo feito recentemente pela empresa BloombergNEF, a China lidera a corrida ao hidrogénio, não só em patentes e tecnologia, como também em ecologia. Com a produção em massa deste componente bem encaminhada, o país aposta agora na eficiência e limpeza de todo o processo para garantir uma atividade ecologicamente eficiente.
Produção é muito mais barata na China que nos EUA e na Europa
De acordo com os dados mais recentes, a China pode ser a chave para a produção em massa, mais limpa e ecológica das soluções a hidrogénio. Em causa está o custo da eletrólise alcalina, na China, em cerca de 343 dólares por kilowatt. Segundo o estudo em questão, o custo do mesmo processo na Europa e nos Estados Unidos da América está nos 1 200 dólares por kilowatt.
Em suma, a produção de hidrogénio, para uso futuro em carros elétricos, por exemplo, mostra-se muito mais barato na China. Aliás, podemos afirmar que a sua produção na Europa e nos EUA custa até quatro vezes mais.
Note-se que a produção de hidrogénio é conseguida ao fazer passar uma carga elétrica pelas moléculas de água, separando-se o hidrogénio do oxigénio, os dois componentes da água (H2O).
Elevado preço da eletricidade na Europa e EUA dão vantagem à China na corrida ao Hidrogénio
Porém, de acordo com a mesma fonte, há ainda um longo caminho até que grandes nações como a China reduzam as suas emissões de carbono atmosférico. Para tal, a aposta no hidrogénio, capaz de alimentar desde carros elétricos até fábricas e linhas de produção, pode ser crucial neste esforço.
Por fim, recordamos o objetivo de reduzir em 30% as emissões de carbono até 2025, compromisso assumido pelas principais nações industrializadas. Face ao exposto, o futuro da China enquanto maior potência mundial parece cada vez mais certo face à Europa e aos Estados Unidos da América daqui em diante.
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