Nas últimas semanas, o desempenho do novo chip A17 Bionic da Apple foi sobejamente falado, mas parece que os números apresentados não eram reais.
Este rumor deu origem a uma nova informação: a empresa de Cupertino pode estar a enfrentar alguns problemas e poderá ter de escolher entre desempenho e eficiência energética no novo chip do iPhone 15 Pro.
Desempenho ou eficiência energética? Apple terá de escolher
Recentemente, um novo rumor deu conta dos resultados de benchmarking do novo processador A17 Bionic da Apple para os modelos Pro do iPhone 15. Os números, como habitualmente, eram bons e criaram expetativas altas.
Mas parece que afinal os resultados apresentados não eram reais. E esta nova informação originou (imagine-se) um novo rumor. Ao que tudo indica, a TSMC está a enfrentar algumas dificuldades na produção do novo processador da Apple, baseado no processo de fabrico de 3 nm.
Tanto os resultados de benchmarking do novo A17 Bionic, como as informações sobre as dificuldades na produção deste chip foram divulgadas na rede social Twitter pelo utilizador Revegnus. No entanto, a publicação com os dados sobre o desempenho do processador da Apple foram, entretanto, apagadas da rede.
Segundo o utilizador Revegnus, as dificuldades que a TSMC está a enfrentar na produção do A17 Bionic pode levar a que seja necessário ajustar alguns objetivos, reduzindo a ambição. As informações anteriormente divulgadas davam conta de que a TSMC estava a obter um desempenho significativamente melhor que a Samsung, com uma taxa de rendimento de cerca de 80%.
Mas, ao que consta, podem ter surgido alguns problemas no consumo de energia e geração de calor. Ora perante esta situação, a Apple pode ser confrontada com uma escolha difícil: deverá optar pela eficiência energética ou pelo desempenho?
Responsável máximo da TSMC concentra-se na eficiência energética
Recorde-se que durante o anúncio oficial da fábrica de 3 nm da TSMC, o responsável máximo da empresa nunca mencionou um aumento de desempenho deste tipo de chips. O executivo optou antes por destacar que os processadores de 3 nm eram capazes de poupar 35% de energia, nas mesmas velocidades apresentadas pelos chips anteriores.
Uma vez que a produção em massa do novo A17 Bionic da Apple só começa no segundo semestre de 2023, as duas empresas têm ainda algum tempo para resolver os problemas que vão surgindo.
Mas, efetivamente, uma hipótese real é a Apple concentrar os seus esforços e marketing na eficiência energética apresentada pelo novo processador baseado no processo de fabrico de 3 nm e que irá ser parte integrante dos novos modelos iPhone 15 Pro e 15 Pro Max.
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