A Apple está a repensar a funcionalidade dos seus novos modelos de smartwatch, o Apple Watch Series 9 e o Apple Watch Ultra 2. Segundo uma notícia recente de Mark Gurman, da Bloomberg, a empresa pode eliminar a monitorização de oxigénio no sangue destes dispositivos.
O objetivo é assim contornar uma proibição de importação nos Estados Unidos. Esta medida surge como resposta à alegação da Masimo. Recorde-se que a fabricante de dispositivos médicos acusa a Apple de violar as suas patentes referentes à tecnologia de monitorização de oxigénio no sangue.
A Masimo apresentou uma declaração, ainda não divulgada publicamente, a indicar que as Alfândegas e Proteção de Fronteiras dos EUA consideram que os relógios redesenhados da Apple não se enquadram no âmbito da proibição de importação.
A Apple assegurou à alfândega que os novos modelos “definitivamente não contêm a funcionalidade de oximetria de pulso”. Esta é uma mudança significativa na batalha legal entre as duas empresas, e que poderá funcionar a favor da Apple.
Apple prepara alterações caso o recurso não tenha sucesso
Por agora aguarda-se uma decisão do tribunal dos EUA para o Circuito Federal sobre um pedido de suspensão da proibição de importação. A Apple mantém que os modelos Apple Watch Series 9 e Ultra 2 ainda estão disponíveis com a ferramenta de monitorização de oxigénio no sangue. Mas a empresa já se prepara para possíveis alterações, sinalizando a remoção desta característica caso o seu recurso não tenha sucesso.
A proibição de importação entrou em vigor a 26 de dezembro. Esta acabou por interromper temporariamente a venda dos modelos de Apple Watch afetados. No entanto, o Tribunal de Recurso dos EUA interveio no dia seguinte e permitiu que a Apple retomasse as vendas enquanto o processo legal prossegue.
A remoção da funcionalidade de monitorização de oxigénio no sangue poderá ser um movimento estratégico da Apple para manter a disponibilidade dos seus mais recentes smartwatches no mercado dos EUA durante a disputa legal.
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