Apple acelera detalhe essencial para garantir stock dos iPhone 13

Rui Bacelar
Rui Bacelar
Tempo de leitura: 3 min.

A Apple tem por hábito apresentar os novos modelos de iPhone em setembro, como tal, esperamos pela geração iPhone 13 a chegar no início a meados do próximo mês. Até lá, as fabricantes e fornecedoras de componentes têm que recrutar vasta massa laboral.

A Foxconn é uma das principais responsáveis pela produção dos iPhone na China e, por exemplo, contratou uma legião de trabalhadores para dar conta dos volumes pedidos para a gama iPhone 11 em 2019. Entretanto, reforçaria as contratações em 2020 para novamente atender aos volumes requisitados pela Apple para os iPhone 12.

A Foxconn está a aumentar o volume de produção para os iPhone 13

Segundo fontes próximas da cadeia de produção, em 2021 a Foxconn volta não só a reforçar a massa laboral, como também redobra os prémios para os trabalhadores. Fá-lo com o intuito de agilizar a produção e aumentar o volume de unidades produzidas na China.

Atualmente a Foxconn estará a distribuir prémios de 10 200 yuan, cerca de 1 575 dólares ou 1 400 euros a novos trabalhadores que laboraram durante pelo menos 90 dias. Mais ainda, trata-se de um aumento em 200 yuan, 31 dólares ou cerca de 25 euros no valor do prémio face ao que foi atribuído em julho de 2021.

Isto mostra-nos que a cadeia de produção está a aumentar os estímulos aos trabalhadores. Fá-lo com o intuito de agilizar e garantir um maior volume de produção. Desse modo, poderão cumprir os requisitos exigidos pela Apple para o volume de novos produtos.

Sério reforço da cadeia de produção para a gama iPhone 13

A par da Foxconn, encarregue da montagem dos iPhone, várias fornecedoras de componentes viriam a adotar estratégias similares. Por exemplo, a Lens Technology, produtora de componentes para as câmaras fotográficas, fez o mesmo entre fevereiro e maio de 2021, aumentando o valor da remuneração. Além disso, aumentaria o valor dos prémios e incentivos à produção.

Outro exemplo é a Luxshare Precision. Também esta tem vindo a aumentar a remuneração dos trabalhadores após ter recebido uma primeira encomenda relacionada com os iPhone 13 da Apple. Neste caso, duplicaram a comissão para quem conseguisse trazer novos trabalhadores para as linhas de produção.

São sinais como estes que comprovam o poderio da Apple e da economia chinesa em que a tecnológica norte-americana se sustenta para a produção dos telefones.

Apple quer vender até 90 milhões de iPhone 13 até ao final de 2021

Espera-se assim que a nova gama iPhone 13 seja apresentada em setembro e lançada no mercado no mesmo mês. Já em comparação com a gama iPhone 12, cuja produção exigida foi de 75 milhões de unidades até ao final do ano, para a gama iPhone 13 este volume terá aumentado em 15 milhões.

Assim sendo, a Apple quer vender até 90 milhões de unidades da gama iPhone 13 até ao final de 2021. Para tal, todo o tecido produtivo na China tem redobrado as metas de produção e incentivos aos trabalhadores.

Entre as produtoras, a Foxconn é a principal entidade. Estará encarregue de produzir todas as unidades do iPhone 13 Pro Max. A isto soma-se até 68% de todos os iPhone 13 (modelo base) e até 60% de todos os modelos Apple iPhone 13 Pro.

Já a Pegatron estará encarregue de todos os modelos iPhone 13 mini e até 32% de todos os iPhone 13. De acordo com as fontes, os restantes 40% dos modelos Pro serão montados pela Luxshare Precision.

Por fim, contamos com os modelos A2628, A2630, A2634, A2635, A2640, A2643, e A2645 para a gama iPhone 13. Estes números de modelo devem pertencer aos iPhone 13, iPhone 13 mini, iPhone 13 Pro, e iPhone 13 Pro Max. Todos com o sistema iOS 15.

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Rui Bacelar
Rui Bacelar
O Rui ajudou a fundar o 4gnews em 2014 e desde então tornou-se especialista em Android. Para além de já contar com mais de 12 mil conteúdos escritos, também espalhou o seu conhecimento em mais de 300 podcasts e dezenas de vídeos e reviews no canal do YouTube.