Por vezes, o ato de conduzir um automóvel torna-se tão automatizado, que até nos esquecemos de algumas práticas erradas que adotamos. Nesse sentido, serve este artigo para mencionar alguns hábitos que deves evitar com as mudanças do teu carro.
As sugestões são dadas pelo Automóvel Club Portugal (ACP), na sua página oficial. Assim sendo, eis algumas das práticas a evitar.
1. Ter a mão em cima do manípulo das mudanças
Um dos conselhos que o ACP dá para evitar com as mudanças é ter, constantemente, a mão em cima do manípulo da caixa de velocidades.
“Além do peso da mão sobre o seletor da caixa poder agravar o desgaste dos componentes que compõem o sistema de transmissão, reduz ainda a segurança da condução, por conduzir apenas com uma mão no volante” - explica o mesmo meio noticioso.
2. Não ficar em ponto morto nos momentos de paragem
Ao longo de uma viagem, há vários pontos em que é preciso imobilizar o carro. Seja por causa de semáforos, ou pelo típico “pára-arranca”, o ideal é ter sempre o carro em ponto morto, no momento de o parar.
Muitas vezes, é possível que a 1ª velocidade esteja logo engatada para o veículo arrancar de imediato. No entanto, trata-se de uma prática a evitar, conforme explica o ACP. Isto porque, ao ter uma mudança engrenada, obriga-se a pressionar o pedal da embraiagem, o que causa desgaste na caixa a longo prazo.

3. Arrancar com a segunda velocidade
Outro erro que alguns condutores fazem, por vezes, é arrancar o carro com a segunda velocidade. Em alguns veículos, é mais fácil de completar esta ação, mas não deixa de ser um hábito desaconselhado pelo ACP.
Segundo o Automóvel Club de Portugal, “ao fazê-lo com a segunda mudança engrenada, pode gerar problemas nos componentes do automóvel, como o disco de embraiagem”.
4. Não saber reduzir as velocidades no timing certo
Por fim, importa ainda mencionar a relevância de saber reduzir as velocidades no timing certo. Este problema pode manifestar-se numa viatura que circula em regime de baixa rotação, mas com uma mudança demasiado elevada.
O contrário também é desaconselhável. Ou seja, imaginemos um cenário hipotético em que conduzimos com a 2ª mudança em 60 ou 70 km/h. É expectável que o consumo de combustível seja maior e até que sejam causados danos no motor, fruto do desgaste em excesso.