O Youtube está a despromover canais anti-vacinação através da rentabilização. Relatórios indicam que vários anúncios, até mesmo relacionados com saúde, passavam antes dos vídeos.
Caso não saibas, os Estados Unidos tem vindo a atravessar uma crise de opinião pública em relação às vacinas. Portanto, muitos pais recusam-se a vacinar os filhos porque acreditam ser nocivo para a saúde.
Na verdade, os movimentos anti-vacina em vários países remontam a alguns séculos atrás. Seja como for, assim que as empresas viram que os seus anúncios estavam a correr neste tipo de vídeos, retiraram de imediato.
Canais a promover anti-vacinação não irão fazer um cêntimo
Assim sendo, um porta-voz do Youtube afirmou que o conteúdo destes vídeos é perigoso e não será monetizado. Portanto, vídeos de anti-vacinação estão em violação das políticas do site.
Em primeiro lugar, o Youtube está a substituir os anúncios por um painel de informação que aparece no vídeo. Esse painel envia quem clicar para uma página de Wikipedia sobre os riscos da não-vacinação. O Facebook é outra plataforma que recebeu muita pressão por causa de grupos e páginas anti-vacinação.
A verdade é que doenças como o sarampo voltaram em força nos últimos anos nos Estados Unidos. Entre 2013 e 2015, as crises de sarampo começaram a rebentar no país, culminando numa fatalidade em Julho de 2015.
Esta controvérsia das vacinas recebeu bastante atenção em 2007. A celebridade Jenny McCarthy afirmou na altura que o seu filho tinha desenvolvido autismo por causa das vacinas. Infelizmente a opinião pública é bastante influenciada por celebridades, logo começaram a surgir os movimentos.
Em suma, é possível verificar uma ligação temporal entre a mudança da opinião pública e o ressurgimento do sarampo. Acredito que é nesse sentido que o Youtube está a implementar estas medidas agressivas.
Editores 4gnews recomendam: