Xiaomi acredita que conseguirá fazer o que a Huawei não conseguiu

Filipe Alves
Filipe Alves
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A Xiaomi e Huawei são das maiores empresas chinesas do atual segmento tecnológico. Embora ambas fabriquem smartphones, as empresas tem um modo de negócio um pouco diferente.

A Xiaomi foca-se mais em produtos e hardware, já a Huawei olha de forma séria para as infraestruturas. Exemplo disso é o investimento em redes 5G e routers para a nossa internet de casa.

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Ambas as empresas tiveram um imenso sucesso na sua terra natal e começam agora a ter mais impacto na Europa. De acordo com a IDC a Huawei foi a empresa que mais vendeu smartphones em Portugal no primeiro trimestre de 2018.

Por sua vez, a Xiaomi está aos poucos a criar impacto no território português. A marca acabou de chegar a Portugal de forma oficial e começa cada vez mais a ser relevante no segmento mobile.

Xiaomi e Huawei crescem a olhos visto na Europa

O próximo passo da Xiaomi será o mercado norte-americano. Embora os Estados Unidos não sejam tão relevantes para nós como o mercado europeu, entrar no mercado americano é um passo grande numa empresa. Este passo acaba normalmente num crescimento que se sente mundialmente.

Quero com isto dizer que se gostas da Xiaomi ou da Huawei deverias querer ver a marca no mercado de Donald Trump. É bom para a empresa e, no final do dia, bom para o consumidor.

A Huawei chegou mesmo a anunciar no início do ano que tinha tudo pronto para arrancar as vendas no território americano, algo que acabou por ser um fiasco devido ao receio do governo americano pela forte relação entre a fabricante chinesa e o governo do seu país.

Xiaomi mais probabilidade de entrar nos EUA

Em declarações à Reuteurs, o Vice-Presidente da Xiaomi Wang Xiang, referiu que acredita que a Xiaomi conseguirá algo que a Huawei não conseguiu.

Primeiro porque a Xiaomi não quer entrar no negócio de infraestruturas e não há razões para o governo americano recear a sua entrada. Depois, porque já provou que consegue parcerias de qualidade no mercado americano. Exemplo disso é a relação forte que existe com a Qualcomm e Google. Empresas que fortalecerão a sua candidatura de entrada.

Ainda não há datas para esta possível entrada no mercado americano, contudo, acredita-se que possa estar marcado para o ano.

Como referi não há direta relevância se uma marca entra ou não nos EUA. Porém, no final do dia fortalece a empresa e acaba por tornar da fabricante mais capaz a nível mundial.

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Filipe Alves
Filipe Alves
Fundador do projeto 4gnews e desde cedo apaixonado pela tecnologia. A trabalhar na área desde 2009 com passagens pela MEO, Fnac e CarphoneWarehouse (UK). Foi aí que ganhou a experiência que necessitava para entender as necessidades tecnológicas dos utilizadores.