No final do 3.º trimestre de 2023, Portugal alcançou um novo marco no setor de telecomunicações: cerca de 98% das famílias dispõem agora de TV por subscrição (TVS), segundo a ANACOM. Este número traduz-se em 4,6 milhões de assinantes, um aumento de 107 mil em comparação com o período homólogo. Ainda que o crescimento anual tenha sido o mais baixo desde 2013, com uma taxa de 2,4%, a expansão continua a ser significativa.
Fibra ótica conta com 2,9 milhões de assinantes em Portugal
A principal força por trás deste crescimento é a tecnologia FTTH/B (fibra até a casa/edifício), que agora conta com 2,9 milhões de assinantes. Este número representa um aumento de 212 mil assinantes (+7,9%) em relação ao ano anterior, impulsionado tanto pela captação de novos clientes quanto pela transição de assinantes de outras redes para a FTTH/B.
A FTTH/B é a forma predominante de acesso ao serviço de TVS, representando 63,2% do total de assinantes. Segue-se a TV por cabo com 27,3%, a TV via satélite (DTH) com 7,3% e o ADSL com 2,3%. No segmento residencial, foram registados 4 milhões de assinantes, correspondendo a 88,7% do total, enquanto no setor não residencial houve um crescimento de 6,1%, totalizando 514 mil assinantes.
MEO tem a maior quota de mercado com 41,4%
No que toca aos prestadores de serviços, a MEO lidera com a maior quota de mercado (41,4%), seguida pelo Grupo NOS (36,5%), Vodafone (19,1%) e NOWO (2,8%). Tanto a MEO quanto a Vodafone registaram um aumento nas suas quotas de mercado, enquanto as quotas do Grupo NOS e NOWO sofreram decréscimos.
Este panorama reflete uma tendência crescente de digitalização e conectividade nas famílias portuguesas. A TV por subscrição tornou-se uma parte integral da vida moderna, facilitando o acesso a uma vasta gama de serviços digitais e informações.
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