No mais recente relatório divulgado pela ANACOM, os números do terceiro trimestre de 2023 revelam uma tendência clara. As ofertas 4/5P (pacotes que combinam quatro ou cinco serviços, como internet, telefone, televisão, entre outros) estão no topo da preferência dos portugueses. Com um aumento de 6,3%, estes pacotes agora contam com 2,5 milhões de subscritores. Isto representa 55,0% do total de subscritores de pacotes combinados.
Existem 4,6 milhões de subscritores de pacotes de serviços de telecomunicações em Portugal
A ANACOM reporta que o total de subscritores de pacotes de serviços alcançou 4,6 milhões no final do terceiro trimestre, um acréscimo de 2,6% em comparação com o período homólogo. Este crescimento é atribuído quase exclusivamente às ofertas 4/5P. As ofertas de três serviços (3P) também mantêm uma presença significativa com 1,7 milhões de subscritores, equivalentes a 36,2% do mercado de pacotes.
Curiosamente, as ofertas isoladas, conhecidas como single play ou 1P, continuam a dominar nos acessos móveis (68,4%) e representam 15% dos acessos fixos. Ainda assim, estes números são relativamente baixos quando comparados com as subscrições de banda larga fixa, TV por subscrição e serviços telefónicos fixos.
Receita média mensal de subscritor por pacote é de 36,72 €
A ANACOM destaca um aumento notável na receita média mensal por subscritor de pacote, atingindo 36,72 euros (sem IVA), o maior crescimento anual desde 2016 (+5,7%). As ofertas 4/5P registam uma receita média de 45,21 euros, enquanto as ofertas 3P apresentam 28,72 euros.
No panorama competitivo, a MEO lidera com a maior quota de subscritores de serviços em pacote (41,4%), seguida pelo Grupo NOS (35,3%), Vodafone (20,5%) e NOWO (2,8%). É bom destacar que a NOWO foi a única operadora a registar uma redução no número de subscritores de pacotes.
Este panorama reflete uma clara preferência dos consumidores portugueses por pacotes integrados de serviços de telecomunicações. A procura por soluções abrangentes e convenientes, que combinem vários serviços, parece ser a tendência dominante no mercado de telecomunicações em Portugal.
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